Ironia: uma forma de comunicação

Estilo que contagia

Começou como figura de linguagem, em diversos períodos foi utilizada como forma de protesto, como os textos de Gregório de Matos nos idos de 1600, o conhecido Boca do Inferno, que ironizava o governo português e o clero. Os autores conhecidos ou anônimos não são figuras muito populares nos círculos de poder, pois o objetivo de seu trabalho é desestabilizar a ordem reconhecida.

Hoje, a ironia encontrou terreno fertil para proliferar, as redes sociais. A internet, como uma mãe relaxada, deixa que os seus usuários sejam nivelados por baixo. Ao invés de servir como baluarte do conhecimento humano ou como uma ferramenta de integração humana, a internet tem servido como pretesto para a “destilação de veneno” dos mais diversos grupos.

Cada grupo, ao invés de apenas mostrarem o que possuem de melhor, as suas razões, suas propostas e os seus objetivos, perdem seu tempo e o nosso, divulgando “posts”, imagens e textos, que são apenas para ironizar aqueles com quem eles não possuem afinidade.

Oportunidade perdida

A Internet nasceu de grandes ideais, como conhecimento, informação, comunicação e integração. Uma ferramenta capaz de derrubar os muros da intolerância e dos preconceitos. Mas ao invés disso, se tornou um canal de mesmices e tão direcionado quanto o seu antecessor, a televisão.

As crianças que entram em contato com esse novo mundo não recebem dele aquilo que seria notório em sua formação, o estabelecimento de limites. As informações estão sempre a disposição e de forma indiscriminada, desde os anos 70, os pais tem deixado o entretedimento das crianças a cargo da tecnologia, começou com a televisão e hoje com a internet, ambos deixam a desejar no quesito formação, pois a geopolítica e os interesses se mostram sempre acima daquilo que realmente importa. Um exemplo, a comunicação via chat ou e-mail que por ter necessidade de ser rápida, atropela a linguagem, a ortografia e as regras gramaticais. Os jovens digitam rápido e em qualquer lugar, como no metrô, mas não conhecem a sua língua.

O assunto se torna mais tenebroso quando se trata de moral e ética, a apologia que se faz ao crime, mesmo em tom de brincadeira, por isso, ironia, torna os jovens mais condescentes a ações ilícitas, desde que elas atendam seus objetivos. Se perde a noção de “educação“, do ser gentil, daquele tratar o outro como você gostaria de ser tratado.

Após o Estatuto da Criança e do Adolescente, um código totalmente formado pelo “politicamente correto”, temos que discutir a diminuição da maioridade penal. Será que isso existiria se o ECA não tivesse sido publicado?

O que é “irônico” no ECA é que quem o fez deixa transparecer que o fez por algum ressentimento que teve na infância, alguma surra mal resolvida. Só que se esquece que alcançou o seu cargo ou a sua posição devido aos limites que recebeu na infância. Agora, os jovens que são criados pelo que diz no Estatuto, que futuro lhes reserva, não podem aprender a trabalhar, a se sustentar por si mesmos. Certas coisa só se aprende vivendo, como aquelas regrinhas da honestidade, de manter a palavra e da coerência nas suas atitudes.

A ironia ensina a criticar, mas antes de criticar tem de se aprender a ouvir!

Encontra-se oportunidade para fazer o mal cem vezes por dia e para fazer o bem uma vez por ano. Voltaire ( filosofo e mestre na arte da ironia)

A eterna intolerância

O sistema continua

Podem mudar de governo, de ideologia, mudar a vestimenta, mas a intolerância não muda. Quando se está na oposição é conveniente a imprensa livre, as manifestações e tudo que possa ser usado para divulgar a sua imagem. Pronto, no momento em que se chega no poder, tudo muda!

Começam as ideias para regulamentar a mídia, em outras palavras, censura. As greves que eram palanques eleitorais se tornam incovenientes, as manifestações populares, antes, instrumento de reinvidicação se torna badernagem.

Até quando isso vai continuar? Desde que a história humana iniciou, sempre foi assim. Para os que criticam as ações dos “ativistas” e daqueles que reinvidicam, uma pergunta, cade os instrumentos democraticos para que se possa reverter as decisões impopulares do governo reinante? Quais delas realmente funcionam?

“Democracia é quando eu mando em você, ditadura é quando você manda em mim.”  Millôr Fernandes

O vídeo matou o astro do rádio

Uma música ou uma previsão

Video Killed The Radio Star é uma canção da banda de pop rock inglesa The Buggles, e incluída no primeiro disco da banda, The Age of Plastic (1980). Foi também o primeiro videoclipe a passar na MTV Americana. Em 1980 o fonograma foi cedido gentilmente para a “SIGLA” (sistema Globo de gravações audio visuais ltda) pela gravadora “ARIOLA” para o LP – Excelsior, a máquina do som vol. 9 – Som Livre. (obs. dados retirados da capa do Lp/vinil da época).

Ouvi uma nova versão dessa música, na época em que foi lançada, foi até mesmo tida como uma previsão para as grandes mudanças que viriam. A letra chega a ser um lamento por uma época que termina, pelos artistas que estavam sendo retirados de cena e também expoe aquilo que advém, a tecnologia.

A palavra de ordem é realmente “mudança“, tudo o que ocorreu em seguida não possui mais o rótulo de “perene”. Altera sempre e para se manter nas paradas a ordem é “renovar”. Os artistas não possuem mais um estilo fixo, acompanham a maré das novas tendencias. Um exemplo disso seria a carreira de David Bowie que após um longo jejum, apelidado de Camaleão do Rock, volta a parada de sucessos de forma re-estilizada. Essa formula seria já conhecida das divas, como Madonna e Lady Gaga, em que escandalizar pode dar mais ibope do que realmente fazer “música’.

A hora do impasse

As novas tecnologias, como o DVD, a internet, o MP3, os Smartphones e outros, contribuem com uma nova forma de divulgação dos artistas, que chances teria Psy de ser conhecido no mundo todo antes da internet. De um lado é maravilhoso ter novas oportunidades, mas de outro fica o “fantasma” da pirataria. Os artistas ficam na corda bamba entre o lucro e o agradar os fãs. Apesar do que se é divulgado pela mídia, será  mesmo que tudo que é vendido de um certo cantor é realmente repassado a ele!? As gravadoras não costumam divulgar suas contas.

“Milhares de pessoas cultivam a música; poucas porém têm a revelação dessa grande arte.” Ludwig von Beethoven

Tédio no Facebook

A perda de interesse é uma realidadeacao-do-facebook-cai-mais-de-10-e-tem-negociacao-interrompida-9532054-1401

Uma pesquisa recente aponta o aumento do desinteresse pelo “boom” das redes sociais, o Facebook. As pessoas reclamam da falta de conteúdo interessante e de assuntos desconexos, como também desabafos e particularidades indiscretas. Como também, alguns artistas estariam informando a desativação das contas.

Enquanto isso, algumas pessoas reclamam de problemas na ferramenta de compartilhar e as empresas que se utilizavam da mídia como canal de propaganda, começam a considerar que talvez não seja o melhor canal para atingir os públicos alvo a que eles estariam destinando as suas campanhas, devido ao alto nível de “ruido” na rede.

Recentemente, a queda da ferramenta de “chat”, o bate papo do Facebook, criou bastante alarde e muitos usuários estariam descontentes com as atualizações do layout da página.

Esses problemas apenas servem para realçar o impacto das redes sociais no cotidiano, esse mundo paralelo, indubitavelmente tem causado diversas mudanças de comportamento e o seu uso podem causar vício e dependência. O mais interessante é o número de “posts” que chamam a atenção para esse fato.

Como em qualquer mídia, o conselho é sempre o mesmo, absorva com cautela as informações que estão sendo vinculadas, nem sempre são verdadeiras, não entre em correntes ou em reenvio de informações apenas porque possuem ameaças veladas, como dará azar ou qualquer coisa assim. Mesmo aquelas de cunho religioso são tendenciosas e muitas fornecem apenas parte da informação. Reflita antes de concordar!!!

Apenas para acalentar, se o Facebook parar, você sempre poderá voltar para o velho Orkut!!!

A mídia saiu do armário???

O que se esconde por trás das notícias

Muitos reclamam do que leem no dia a dia, porque a tendência de um lado se torna totalmente oposta no dia seguinte? Parece até loucura, fotos da nomeação do Sumo Pontífice ao lado de aspirantes de celebridade em momentos de lazer na praia, mas tudo tem explicação.

Os critérios para a escolha das matérias e fotos não segue mais a linha de pensamento ou posição ideológica do jornalista, podemos perceber que o que conta são o nível de impacto emocional possível em cada assunto e ângulo da notícia. Assuntos particulares nunca foram tão relevantes, certas cenas que respeitosamente seriam ignoradas, são o foco, um tropeço, um desleixo. Parece faltar aquilo que é realmente importante.

Para que isso, a resposta é simples e certa, quanto maior o impacto, maior será o lucro. No resultado o que assistimos é de um lado, assuntos extremamente polêmicos e de outro assuntos extremamente moralistas.

A pouco tempo li em um blog que considerava a mídia como “homofóbica” por não noticiar as dificuldades para se utilizar dos direitos que eles ganharam na lei. Pensei por um segundo, que mídia é essa, qualquer evento ou entrevista “pró-gay” ganha a primeira página, me parece o contrário. Mas aí refleti e cheguei a conclusão acima, a mídia está se tornando “amoral“, ou seja, nem a favor e nem contra. Ela tenta se por a parte e noticia aquilo que é rentavel.

Que saudade do tempo em que existiam jornalista engajados em ideologias, não importa, quais delas!!!

Da ficção à realidade Parte II

Uma verdadeira obsessão

Todo mundo queria um Atari.

Todo mundo queria um Atari.

Desde a invenção da fotografia, o homem se viu frente a uma possibilidade assustadora, a de registrar fielmente a realidade a sua volta de uma forma a mais próxima daquilo que seus olhos podem captar. A máquina fotográfica foi tão interessante que o Imperador D. Pedro II não teve dúvidas em torná-la seu hobbie.

A seguir veio o cinema, que iniciou pura ficção com as obras dos franceses mas que seguiu em seguida os rumos da sua arte irmã, a fotografia, se tornando o que muitos julgam ser, máis sério e realístico. Diferente das antigas pinturas e esculturas, a fotografia e o cinema não tinham a intervenção do autor, ou seja, não seria alterado o resultado devido ao ponto de vista ou as limitações e as técnicas do escultor ou pintor, como também não se rendiam as regras de cada época e aos esterótipos sociais.

No início a fotografia era extremamente cara e utilizada de forma elitizada, os americanos apontam para as fotos das grandes ferrovias que começaram a integrar a sua nação e que nelas falta, na maioria, a presença de chineses que eram utilizados como operários. Assim como o rádio, a fotografia se tornou um veículo publicitário de grande força e que logo se rendeu às elites e aos interesses econômicos e políticos.

Não é de se estranhar o papel da fotografia e do rádio nas grandes mudanças do início do século XX, como a Revolução Russa, a nomeação de Hitler na Alemanha, a eleição de Mussolini na Itália. Fatos que talvez sem a juda dessas ferramentas não ocorreria.

Da política ao lazer

As formas de encararmos o mundo realisticamente influiu em diversos movimentos, como o pós-guerra nos anos 60 e 70, com os hippies e os movimentos pela Paz Mundial e atualmente chega em na forma de Ongs em defesa dos animais e do meio ambiente. Isso contribuiu para mudar as nossas forma de lazer, com a chegada das novas tecnologias, como o video-game,  o computador e o celular.

Muitas pessoas acreditam que a evolução seja como que “natural“, e que uma nova tecnologia chegue para substituir a outra, sendo resultado das descobertas dos cientistas e desenvolvedores, mas isso não é sempre verdade. Quando os computadores começaram se imaginou um futuro bem diferente para eles e por isso muitas empresas perderam dinheiro e até faliram. Na verdade são os usuários que determinam qual o rumo que se deve tomar, se você estiver no mesmo “canal” que os clientes querem e se sabe criar a necessidade, como dizia Steve Jobs, você terá sucesso. Esses são os casos do Facebook e do Iphone.

Os video-games não podiam fugir a essa regra e os jogos realísticos quando cada dia mais adeptos. Quando eu era criança, nos distinguiamos o notíciário das séries, a realidade da ficção, mas hoje isso se torna difícil, jogos de video-game como “Gran Thief Auto” mais se parece com um noticiário ao mostrar as ações de assaltante de carros.

Muitos jogos tem tanto sangue como em um açougue, o próximo passo poderá ser o cheiro, quem sabe os japoneses não criem algum dispositivo para isso.

Como eu dizia no texto anterior, isso está tirando das crianças a capacidade de fantasiar, nos atuais desenhos animados, os personagens são extremante realísticos, como os animais do desenho Madagascar, basta comparar com os antigos Mickey, Pato Donald, Pica-pau e companhia. Apesar de serem baseados em animais, eles possuem feições humanas e características antropomôrficas como roupas, algumas é claro.

Só falta os animais cobrarem “royalties” e direitos autorais pelo uso das imagens deles!

“A melhor coisa sobre uma fotografia, é que ela não muda mesmo quando as pessoas mudam.” Andy Warhol

Católicos venezuelanos sem vinho para Missa

Bispos Venezuelanos se queixam da falta do produto

Os católicos venezuelanos estão sendo impedidos de assistir a missa devido a falta do vinho para se celebrar a Eucaristia, segundo o Conselho dos Bispos da Venezuela, a falta do produto se deve a dificuldade de produzir internamente e o alto custo da importação, como também a dificuldade em encontrar vinhos que sejam os mais puros e naturais possíveis, como se recomenda para tais celebrações.

Recomendam os produtos de origem argentina ou chilena pela melhor qualidade e menor preço do que os europeus, como espanhois, franceses e italianos que seriam mais caros.

O bispo de Los Teques e Presidente da Comissão da Liturgia, Dom Freddy Jesús Fuenmayor Suárez anunciou em comunicado os principais pontos desta escassez, a empresa responsável, Pomar, pela distribuição do vinho para as Igrejas da Venzuela não estaria sendo capaz de produzir e engarafar uma quantidade suficiente. Os importadores não teriam recursos financeiros para a compra do produto no estrangeiro. A dificuldade de se certificar produtos na conformidade daquilo que se é pedido pela Comissão do Episcopado local. A adição de produtos estranhos, como açúcar e sucos de outras frutas ao vinho e a crise na produção local com a dificuldade da importação causam esta situação inusitada.

A falta do sacramento da comunhão, infelizmente tem afetado a população venezuelana e o governo não tem agido, estando imparcial a isto.

Fonte: El País

Como é bom ser católico

No nobis, sed nomini Tuo da gloriam

Ao sermos a única Igreja fundada por Nosso Senhor Jesus Cristo e termos os legítimos representantes dos apóstolos como nossos pastores e o único representante de Deus na Terra, na figura de Sua Santidade o Santo Padre, Papa Francisco. Realmente devemos nos regozijar em estarmos em tão boa companhia. Se isto não for suficiente, basta lembrar da quantidade de Santos e Martires que lutaram em pró da Igreja Católica nesses dois mil anos de história.

Material de estudo

A Igreja Católica possui uma imensa tradição formada nesse período, uma grande quantidade de material escrito, além da Bíblia que fica sempre na versão completa e não rasurada de outras igrejas. Possuimos o Catecismo, as Doutrinas, os sete Sacramentos, as Homílias, os escritos dos Santos e dos Doutores da Igreja.

Tanto material de estudo e ainda tem gente que se apega apenas a umas pouca páginas das escrituras, como fazem os “evangélicos”, que tentam reinterpretar as palavras de Deus e se omitem dos métodos e as regras da hermeneutica, como que banalizassem os estudos daquilo que é Sagrado.

O valor daquilo que possuimos

A Igreja Católica nos acompanha desde o nascimento até a morte, os Sacramentos perfazem uma roda a nossa volta, nos protegendo o tempo todo, cada qual em seu momento certo. O Bispo Emérito de Roma, Papa Bento XVI nos desafia a ler artigos de outras fontes para conferirmos aquilo que é o certo e verdadeiro. Já o fiz, várias vezes e é realmente verdade. Muitos escritos orientais fazem menção aos Sacramentos Católicos como coisas certas e corretas de uma forma tão enfática que nunca havia visto nos escritos ocidentais.

A necessidade de se fazer valer cada palavra de Deus é tanta que nos dá até vergonha de termos tudo isso de “mão beijada” e não valorizarmos. Somos realmente pessoas de sorte e não temos a menor noção disso.

Perda de tempo

Com tudo isso, ainda existem pessoas que insistem em perder o seu tempo e o nosso em picuinhas, fofocas e em profecias sem nexo, pessoas que não aceitam as palavras dos Pastores, do Santo Padre, o Concílio Vaticano II e que esperam tudo de ruim. Aguardam um Concílio Vaticano III para ter um novo assunto a discordar.

São esses os “cristãos tíbios” que tanto se referiu Bento XIV, como também o Papa Francisco, eles temem tudo e todos, temem perder a fé. Como se fosse possível perder o que nunca se teve. Temem o Ecumenismo, como se os “evangélicos” pudessem nos ensinar algo novo. Temem imagens e palavras, como se desconhecem a origem de tudo, Deus!!!

Pouco se pede, muito se recebe

A Igreja Católica oferece o perdão e remissão de nossos pecados, basta pedir a Deus e invocar a intercessão de Nossa Senhora. Tudo tão simples, mas nos cansamos fácil, nos cansamos de pedir e rogar, mas Ele não se cansa de perdoar. Temos de ter em mente que a Igreja Católica representa um Marco na história humana, que somos um princípio, somos imitados e motivo de muitas discussões.

Perdemos os princípios antigos da Catequese, do ensinar, não estamos mais preparados para guiar, a inanição e as facilidades da vida moderna nos atingiram em cheio. Quando convidados para uma cerimônia ecumênica, parecemos gordos que reclamam da ginástica. Em vez de acender uma vela, reclamamos da escuridão.

“Protege Senhor a tua Igreja”: é tua! Com esta atitude ele dar-nos-á, no meio das tribulações, a paz que só ele pode dar. A paz que o mundo não pode dar, que não se compra; a paz que é um dom verdadeiro da presença de Jesus no meio da sua Igreja” Papa Francisco, Capela Santa Martha, 18/05/2013

Da ficção a realidade

Como colocar as carroças na frente dos boisinfancia perdida

A atual sociedade humana ocidental tem enfrentado uma crise existencial sem precedentes em sua história, uma crise de valores e um decréscimo em sua qualidade de vida espiritual que os faz ficar sem rumo.

Porque!? Seria a primeira questão a nos ser imposta. Quais as sua origens e seu modo de agir em nossa sociedade!?

Muitas questões a serem respondidas, mas veremos então as principais e mais ocultas. As crianças estão perdendo aquilo de melhor que havia na infância, a fantasia, os contos de fada, o “sonhar” acordado. Eles estão sendo jogados no mundo adulto antes de desfrutarem do mundo infantil, ou seja antes de serem crianças, se tornam pequenos adultos.

Aonde foram parar os contos de fadas!?

O que parece é que adultos que não estavam satisfeitos com os contos de fadas que ouviram na suas infâncias, querem torná-los adultos, querem dar explicações lógicas ao mundo dos sonhos. Uma tremenda confusão, que seria muito mais, caso de resolver em um  psicólogo e não em “roubar” a infância de nossa crianças. Ou numa resposta mais pragmática, seria uma crise de “criatividade” geral e devido a maioria dos “contos de fadas” serem tão antigos que nem possuem mais “direitos autorais” para que esses “embusteiros” sejam processados. Exemplos não faltam, como a nova Cinderela, do filme “Espelho, espelho meu” e a nova Rapunzel que aparece no longa, “Enrolados”. Tudo muito diferente daquilo que nós adultos, conhecemos de nossa infância.

A sexualização precoce

Na minha juventude me lembro de quantas discussões se faziam, de como seria para se introduzir, a “Educação Sexual” nas escolas e algumas décadas depois, parece que uma barreira estourou, tudo o que se se delimitava foram esquecidos e passados por cima. Hoje se fala com pré-adolescentes, como se fossem jovens, já com vida sexual ativa e tudo, sobre anti-concepcionais e gravidez.

Um ponto que parece bem estranho é que falam sobre “opção” sexual para quem nem ainda teve chance de uma experiência sexual significativa para se fazer qualquer tipo de escolha.

As definições e as críticas

Um outro personagem que entrou nessa história é a tão conhecida “Internet”, que se fosse “mãe”, seria processada por “descuido” e por ensinar o que não deve. Os jovens entram em contato com um mundo adulto, sem estarem preparados para isso. Tudo o que é de ruim e de “desgosto” humano é colocado na internet. Eles entram em contato com o lado “sujo” e nem sequer tiveram o conhecimento das teorias e dos significados daquilo que construíram a atual humanidade. Falta lhes a “dialética”, o “discurso”, a “lógica” da filosofia.

Os absurdos ocorrem em todos os níveis, principalmente na antiga “babá” eletrônica, a televisão, que tentam nos ensinar em como educar nossos filhos longe de má influências, sendo que as piores influências são as deles mesmos.

Como posso criticar o mundo em que vivo, se ainda não o conheço, as crianças estão aprendendo a criticar a tudo, os país, amigos e parentes, sem antes ter o conhecimento. Crescem revoltados com aquilo que nem ainda viram e depois ficam frustados.

O nosso papel

Como país e educadores, não devemos nos omitir, termos coragem e não deixarmos tudo nas mãos da tecnologia, ela é apenas uma ferramenta, ela não tem noção de ética ou de moral. Devemos nós sermos exemplos disso, o que ainda, indubitavelmente é o melhor método de educar. Somos responsáveis pelo nosso futuro e o futuro desses jovens que moldamos, nas palavras do Papa Bento XVI e do Papa Francisco – não sejam tíbios.

Comunidades de comunidade: uma nova paróquia

As novas ações propostas pela CNBBupload_j97F0OA1CA54cmtC7dXg25i5F

Foi com a alegria que encontrei os novos textos da CNBB, “Comunidades de Comunidade: uma nova paróquia” e o “Recuperar a comunidade como dimensão essencial da vida cristã”, através do blog católico, Profissão de fé, o qual eu sigo.

A história como sempre se repete, o início lembra os desafios de Jesus com a deterioração das comunidades judaicas em sua época, devido ao avanço do Império Romano e das novas influências trazidas de lugares distantes e os resultados nessas comunidades. Transporta nos a época atual, aonde as novas tecnologias que deveriam integrar o homem, o torna cada vez mais distante de seus irmãos.  O papel da televisão, do celular e do computador nessa nova etapa da jornada da humanidade.

A proposta, ao meu ver, é um retorno as raízes, uma volta as comunidades assim como elas eram no princípio desse país. Pois como vim de uma cidade pequena do interior, nós tínhamos um senso muito forte de paróquia, a coisa mais comum era se perguntar aos outros, a que paróquia você pertence, São José, São Judas Tadeu, Nossa Senhora da Conceição, Santo António e outras…

Havia um senso de participação “ativa” nessas comunidades, ou seja, diferente dessa nova forma onde as pessoas reclamam de “intromissões” na sua vida e desse senso de “vida privada” que é tão egoísta e mesquinho. Essa nova forma de vida, tão presos ao que lhes pertence, tão medrosos do que os estranhos podem lhes fazer. Como diz um ditado espanhol, “vivir con miedo, és viver la médias”, viver com medo é viver pela metade.

Aqui seria uma “boa” teologia da Libertação, diferente daquela Marxista e diferente daquilo que entende os “pseudo-tradicionalistas”, o nosso Senhor disse, “a verdade vós libertará”, libertar de nossos pecados, nossos medos, dessa vida pela metade, desse mundo mesquinho e egoísta. Nada daquilo que li em um comentário, “libertar de Deus”. Como pode isso!? Deus não nos prende, Deus nos liberta para o seguirmos, de nossa livre vontade, com todas a nossas forças, esperanças e com tudo aquilo que é bom e justo.

Como era diferente esse tipo de vida, agora de novo proposto, ajudar apenas por ajudar e receber em troca muito mais do que deu, sem nada esperar. Fui convidado certa vez a ser festeiro na paróquia de Santo António e posso dizer que compensa tal tipo de trabalho, o convício social é outro, apesar daqueles que pensam pequeno, mas isso existe em toda a parte, posso perceber isso pela internet. Como era interessante as trocas de experiência proporcionadas, as pessoas convidavam umas as outras a irem em sua paróquia para demonstrar como de forma ativa, eles ajudavam nessas comunidades. As celebrações, as quermesses, as romarias, as procissões e todas séries de atividades, como os dizimistas, as catequeses, os cursos de padrinhos e noivos, as pessoas simplesmente apareciam e perguntavam, em que eu posso ajudar.

“É preciso aprender de Maria a disponibilidade total com que Ela recebeu Cristo na sua vida.” Twitter do Papa Francisco 18/05/2013
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