O demolidor

 

Ou o futuro utópico da esquerda

O filme de 1993 com Sylvester Stallone e Wesley Snipes foi baseado no livro de Aldous Huxley, Admirável Mundo Novo, que mostra um mundo totalmente transformado em um pós guerra. A sociedade está com as lideranças políticas e empresariais totalmente centralizadas, a cultura se torna única e os grupos dissidentes são expurgados. Até mesmo a fala é padronizada com multas para quem fala palavras de baixo calão (palavrões).

As pessoas não possuem nenhuma noção de gosto, além de se vestirem de forma igual, não escutam música, apenas o que chamam de “jingles” que são o que hoje conhecemos como comerciais. Não existe contato entre os seres humanos, até mesmo o sexo é “interativo”, feito através de máquinas e a inseminação é somente pelo método artificial. O governo é absoluto em tudo, o que pode causar mal à sua saúde é proibido, como o sal. Não existem palavras como “moderação” ou “bom senso”, se o governo proibe, isso é feito de forma absoluta. Além de algumas ironias que não foram bem explicadas, como o papel higiênico que não existe e foi substituido por “três conchinhas”. Nem o Sylvester Stallone descobriu como elas funcionam.

O personagem interpretado por Stallone é reanimado (estava em hibernação criogênica devido à uma acusação de abuso de força) para perseguir um bandido de sua época que foge após ser reanimado de forma acidental e começa a levar o caos ao mundo do futuro que não possui crimes. Não possui crimes porquê eles foram “varridos pra debaixo do tapete“, ou literalmente, para debaixo da terra. Os grupos dissidentes são mantidos afastados dos olhos da população e são negados pelos meios de comunicação, como se simplesmente não existissem.

Quando descobre que a verdadeira intenção por trás da reanimação de seu arquinimigo é o assassinato do líder dessa resistência, Stallone se rebela contra o governante que ordenou tudo, estava por trás de seu aparelhamento e que acaba perdendo o controle da situação. O mais interessante é a frase síntese do rebelde que diz: “o futuro é uma bicha de quarenta anos, sentado em uma lanchonete, tomando um milk shake de banana e cantando…”.

Tudo o que a esquerda almeja, um mundo sem oposição e totalmente controlado. O líder rebelde encerra com seus desejos extremistas, ” correr pelado com melado pelo corpo, fumar um charuto tão grande quanto “Cincinati”, entre outros…“. O personagem de Stallone encerra tentando colocar em uma balança o padrão futurista e as reinvidicações rebeldes como também promete para a personagem de Sandra Bullock que irá mostrar como são as “trocas de fluidos” (sexo) e inícia com a prévia de um beijo.

Um detalhe, a personagem  Tenente Lenina Huxley protagonizada por Sandra Bullock, é uma homengem ao escritor Aldous Huxley e o mistura com o nome de uma personagem do seu livro, Admirável Mundo Novo, Lenina Crowne.

Qualquer semelhança com o que ocorre no Brazil hoje, não é mera coincidência…

A violência comunista não foi mera aberração da psique eslava, mas sim algo diabolicamente inerente à engenharia social marxista, que, querendo reformar o homem pela força, transforma os dissidentes primeiro em inimigos, e depois em vítimas.Roberto Campos

O futuro da Internet

A preocupação com os próximos 25 anos

Um dos criadores da World Wide Web, Tim Berners-Lee está promovendo a criação de uma Constituição para Internet e pede a colaboração de todos para que isso se realize. A liberdade que hoje desfrutamos e a segurança que dispomos em manter os nossos dados na rede correm risco. Segundo declaração de Berners-Lee ao periódico El País, “À medida que a Web completa 25 anos, fica evidente a falta de dados para realçar e defender a web. A comunidade que formamos é tão grande como o mundo; lutamos contra ameaças de segurança cada vez mais reais, assim como a proteção da privacidade, infraestruturas abertas, neutralidade da rede e proteção de conteúdos entre outros desafios. Acredito que seja vital que se passe para a ação, que se realce e se defenda a web”, destaca.

Após os vazamentos de informações da NSA (National Securit Agency) dos Estados Unidos pelo seu antigo funcionário e analista Edward Snowden fica evidente a fragilidade do sistema. Queremos proteção e ao mesmo tempo exigimos privacidade e isso gera um paradigma dificil de resolver. Se o conteúdo de quem age corretamente deve ser protegido o mesmo valerá para quem quebra a lei no “mundo virtual” e se as ações dessas pessoas forem vigiadas o mesmo deverá valer para todos.

Segundo o New York Times, o governo norte-americano teme a entrada de servidores e equipamentos para Internet produzidos pela gigante chinesa Huawei. O motivo apontado seria que as forças de segurança chinesas estariam implementando “portas dos fundos” nesses equipamentos para que posteriomente pudessem acessar as informações dos usuários.

O que seria apenas uma desculpa para medidas de proteção de mercado pode representar um rombo mais fundo, nos documentos de Snowden se revelou que a própria NSA seria a responsável na criação dessas “portas dos fundos” nos servidores chineses e que eles estariam captando as informações fornecidas por essa fenda. O uso desse recurso seria para conseguir a entrada em países que não costumam comprar produtos norte-americanos e em países aliados que trabalhem de forma independente. A desculpa apresentada pelos oficiais do governo americano é sempre a mesma, a legítima segurança nacional.

Outra grande empresa chinesa na mira do serviço de Inteligência americano é a ZTE e as mesmas medidas foram pedidas pelos seus especialistas. Como a proibição de aquisições e associações com empresas nos Estados Unidos. A Huawei reclama de protecionismo e afirma não ter qualquer vínculo com o “Exército de Libertação Nacional”, conforme é dito pela NSA, mas que jamais provou publicamente.

A internet ainda é um mundo novo, diferente do mundo real aonde a humanidade levou centenas de anos para se ajustar. Como dizia aquele antigo ditado, “é no andar da carruagem que as abóboras se ajeitam” não tivemos tempo para assimilar todas as possibilidades desse mundo. No mundo real a privacidade pode ser definida de forma física como aquele termo, “entre quatro paredes“. No mundo virtual não existem barreiras físicas o que pode levar à diversas confusões, uma extrapolação das liberdades individuais e uma fuga dos mecanismos de “fiscalização” sociais. Como agir nesse mundo?

Os grupos sociais se auto promovem como responsáveis pela conduta de seus membros e o mundo virtual possue uma dimensão mundial e isso gera um paradigma. As atitudes que não aceitas normalmente em seu grupo podem encontrar respaldo em outros lugares. Quem não possue em suas redes sociais pessoas que normalmente não teria contato?

Dessa forma, o pedido de Tim Berners-Lee é bastante coerente pois é necessário a participação de todos os usuários da rede para promover os pontos positivos e elaborar modos de coibir os pontos negativos sem necessidade de uma intervenção dos serviços de inteligência ou dos governos. Pois isso acarretaria em censura ou pior, em uma doutrinação ideológica pelo regime vigente no momento.

Frases – http://kdfrases.com

 Fonte: El País e The New York Times

A eterna intolerância

O sistema continua

Podem mudar de governo, de ideologia, mudar a vestimenta, mas a intolerância não muda. Quando se está na oposição é conveniente a imprensa livre, as manifestações e tudo que possa ser usado para divulgar a sua imagem. Pronto, no momento em que se chega no poder, tudo muda!

Começam as ideias para regulamentar a mídia, em outras palavras, censura. As greves que eram palanques eleitorais se tornam incovenientes, as manifestações populares, antes, instrumento de reinvidicação se torna badernagem.

Até quando isso vai continuar? Desde que a história humana iniciou, sempre foi assim. Para os que criticam as ações dos “ativistas” e daqueles que reinvidicam, uma pergunta, cade os instrumentos democraticos para que se possa reverter as decisões impopulares do governo reinante? Quais delas realmente funcionam?

“Democracia é quando eu mando em você, ditadura é quando você manda em mim.”  Millôr Fernandes

A censura e a filtragem não funcionam na internet

Por que os mecanismos de bloqueios são ineficazes

Na França, estudos sobre distúrbios alimentares, como Bulimina e Anorexia mostram que quando o governo ou os próprios servidores decidem intervir na Internet para censurar determinados conteúdos ou imagens, estas ações não alcançam o objetivo intencionado.

Na maioria das vezes, a censura apenas bloqueia acesso a sites que estão tentando combater tais práticas, como sites de medicina e de ajuda que tentam aconselhar e dar uma orientação correta aos usuários a respeito do risco desses tipos de doenças.

O estudo do mapeamento da rede provou que sites ou blogs mal-intencionados se camuflam quando bloqueados, mudam as palavras chave de procura e até mesmo usam a censura como forma de propagar ainda mais sua repercussão na rede. O conteúdo proibido em textos completos é dividido e “borrifado” em partes, colocando-se essas fatias em sites diferentes, blogs, fóruns  e redes sociais para dificultar seu rastreio, mas sempre conseguindo o objeto de ser encontrado pelas vítimas dessas doenças.

A estrutura partida funciona através de links, os conteúdos ficam armazenados em blogs pequenos e são facilmente acessáveis por quem procura o conteúdo, mas os links são tão intrínsecos que os “motores” de busca automáticos não conseguem montar esse “quebra-cabeças”. Na periferia dessa estrutura estão pequenos blogs voláteis de vida curta, o que dificulta ainda mais o seu rastreio, pois estão sempre renovando e os links utilizados são de forma indireta para não terem chance de se chegar de forma automática aos sites que possuem maior conteúdo.

Os bloqueios tem dificultado apenas para os profissionais de saúde, familiares e pessoas interessadas em ajudar. As comunidades de Anoréxicos e sobre Bulimias  tem se ocultado cada vez mais na Internet, menos para seus membros ativos que aumentam consideravelmente. Este caso pode ser exemplo da forma de cuidar de outros conteúdos de risco na Internet e do estudo de alternativas para a censura e as filtragens. Não basta tentarmos ocultar aquilo que nos incomoda, temos de enfrentar de frente e combater a “raiz” do problema, seja social ou individual.

Fonte: Le Monde

Lista Negra na Internet

Rússia cria lista negra da Internet

A partir de hoje, a Rússia contará com uma lista negra de sites que incitem pedofilia, promovam suicídio, tráfico ou consumo de drogas. O Registro Federal russo obriga que os sites informem no registro o tipo de conteúdo utilizado pelo mesmo.  Os sites que forem apanhados com conteúdo proibido serão bloqueados.

Os site de notícias Ria Novosti informa que “qualquer pessoa pode denunciar qualquer site que pareça suspeito ou ilegal. Mesmo de forma anônima. Mas isso não quer dizer que qualquer site seja bloqueado.”

Esta lista seria administrada pela Duma, a Câmara baixa do Parlamento russo. Na votação, na qual ela saiu vitoriosa, a lei  de “proteção para crianças” contra perigos para “saúde e desenvolvimento”, muitos opositores expressaram seus medos, de uma possível censura e perseguições. O wikipedia russo e alguns outros sites protestaram contra tal medida. A Wikipedia em RU, ficou 24 horas fora do ar. O Livejournal, site popular na Rússia, declarou  “estas alterações podem levar ao estabelecimento da censura na Internet russa “, os opositores argumentam que ficou muito amplo e subjetivo e que quem fizer a fiscalização poderá incluir na lista qualquer site.

A lei foi aprovada em julho e assinada pelo Presidente Vladimir Putin e também aprovada pelo Primeiro Ministro Dimitry Medvedev. O mesmo que recebeu o criador do Facebook, Marck Zuckerberg, em sua residência. Medvedev declarou que apoia a Internet livre, desde que siga algumas regras.

Fonte: Le Monde

Conspiração entre nós…

Aliança oficial on Instagram_ “A Aliança pelo Brasil desaprova qualquer tipo de censura, seja contra os cidadãos ou a imprensa_ A liberdade de expressão deve ser…”

O Mundo precisa de pensadores.

A Internet é utilizada de forma incompleta.

A censura é crime, a mensagem é um alerta e incomodar é um dever.

A forma padronizada de ver o mundo, as mesmas regras, os mesmos livros, as mesmas formulas e os mesmos resultados. Nada melhor que dizer que não há censura, pois se o que é dito, conhecido e visto não pode ser questionado, é o que então? O mundo é realmente igual para todos, o céu é igualmente azul, ou se você olhar diferente, ele acabará tendo um tom mais acinzentado.

Quando alguém diz que algo é o que é. O que você sente? Qual a sua reação? Não sobe pela boca do estomago, um calor, uma vontade de dizer que você não vai aceitar algo só porque os outros aceitam.

O Vaticano processou o cientista Galileu Galilei por heresia, suas idéias estavam contra a ordem vigente, mas como um “menino levado”, Galileu reconheceu seus erros publicamente, mas disseminou suas idéias assim mesmo.

Nos julgamos as coisas de acordo com o tempo e o lugar, um erro no passado, pode ser algo normal hoje. Mudar é uma necessidade, se adequar a realidade ou “dançar conforme a música”, como se diz, uma constante. O ser humano existe nesse planeta a tanto tempo e conseguiu expandir sua civilização ao mais diferentes lugares, climas e regiões devido a um fator: a adaptabilidade. Por conseguinte, a raça que se adapta melhor, sobrevive e aquele que não, morre!

“A censura é o imposto da inveja sobre o mérito” Laurence Sterne