O administrador doméstico

Como levar o profissionalismo para sua casaThe house in human hands

Porque administrar uma empresa é fácil? Planejar e organizar projetos de vendas e marketing podem ser simples! A gestão de pessoas estranhas não estressa muito! Fiscalizar os processos e os produtos não demandam tanto tempo!

Não, caros leitores, eu não fiquei louco, as premissas acimas podem ser verdadeiras e não é um mundo paralelo mas num universo mais próximo de vocês, a sua própria casa. Ou seja, naquele local que o “super-homem” do escritório vira o “Klark Kent” com direito a Kriptonita e tudo. O local onde suas fraquezas e defeitos são amplamente conhecidos e suas palavras não surtem o mesmo efeito do que no escritório.

Se a sua pessoa amada gasta mais do que pode, seus filhos não saem do vídeo-game e a sua sogra invadi a sua geladeira e come escondida aquele seu último pedaço de bolo que você guardou só para você. Alerta, a sua administração está sendo sabotada e o primeiro culpado pode ser você mesmo.

“O hábito faz o monge”

O administrador de sucesso possui hábitos que o levam para o sucesso. O que adianta ser aquele cara polido e envernizado no escritório que veste terno impecável, se em casa é o sujeito relaxado, de calção, camiseta furada que senta no sofá com os pés em cima da mesinha de centro, toma cerveja na lata e arrota em cima da pipoca.

Não sejamos radicais, não necessita usar o terno em casa… pode sujar! Mas alguns cuidados são imprescindíveis, como formar um estilo casual e se policiar com as palavras. Nada pior do que um palavrão na hora errada. Aqui, tudo o que você faz é visto por todos e diferente da empresa, aqui você não é o “chefe pode tudo” que no escritório conta aquela mesma piada pela enésima vez e todos riem. Em casa, ele riem de você e daquela sua cuequinha do piu-piu, que a patroa insiste em deixar bem a mostra no varal.

O exemplo é o melhor professor

Se você não é perfeito, não tem super-poderes e nem consegue combinar as meias, como fazer sua filha entender que estudos são importantes e que segurança é fundamental. As conversas entre pais e filhos costumam barrar em dois obstáculos, a empatia sentimental e frases redundantes.

Os jovens, versados em Internet, captam e armazenam muitas frases de efeito que são postas em prática toda a vez que você tenta dar uma bronca, como por exemplo, “Não sei o quero! Mas ninguém tem tudo, então eu não posso querer tudo!” .

Para resolver tais situações somente com calma, um leve distanciamento, do tipo contar até 1.000  e não deixar as emoções falarem. Mostre que com bom senso tudo se revolve e devolva a “filosofia barata” com outra, “a felicidade não é ter tudo, mas possuir tudo o que se quer.”

O esquecimento é uma doença

As pessoas tendem a repetir frases como papagaios e se esquecem de como o mundo muda. Não faz muito tempo e se fazia campanhas para os pais falarem sobre sexo com seus filhos. Isso mesmo, “sexo”, e hoje existe campanha para se falar sobre “crack” (a droga, não o Neimar). Estes propagandista ignoram que muitos estão ainda na primeira fase e nem é por ignorância ou má fé, é costume mesmo, não cresceram com esses valores e mudar requer um grande esforço. Quem assiste a campanha tem a impressão que sempre foi normal se falar de sexo, cigarros e drogas em qualquer família. Mas não é verdade!

Não se iluda que o jovem não saiba sobre os riscos, ele é muito bem informado pela Internet, mas é a má influencia que você deve cortar. A sua função não é repetir o que aparece na TV, mas oferecer uma opinião balizada que seja um contraponto aos coleguinhas que oferecem aquilo que não devem.

Planejar é uma arte

A sua casa muito se parece com um quartel? Você vive em pé de guerra com a patroa, a sogra não te deixa em paz, você é o “bode expiatório” para tudo o que dá errado e até seu cachorro fica te boicotando, nem quer passear com você e mija nas rodas do carro quando você chega!

Nesses casos, uma estratégia é tudo o que você necessita, planeje com cuidado seus passos e sempre se lembre que não existem formulas mágicas. Soluções que funcionam com uma família não funcionam com todas.

Os finais de semana, viagens ou uma festinha de formatura podem ser bastante torturantes sem o planejamento adequado. Quem não já não ficou estressado por causa do controle remoto da televisão ou de ter de assistir a novela no horário de um jogo de futebol.

Especialistas apontam que os dias de folga podem ser mais cansativos do que os dias trabalhados, mas se você planejar antes, seus efeitos podem ser bastante atenuados. O mesmo vale para o orçamento doméstico, se você não planejar direito e lutar muito por deixar uma pequena sobra na poupança, aquela viagem dos sonhos no final do ano pode virar aquele pesadelo na casa do cunhado, com os filhos pestinhas dele te usando como alvo de espingardinha de água.

Organização

Se você quer se livrar de alguma coisa, como um livro ou uma bola, é fácil, dê para sua mulher e diga que é para guardar, com certeza, você nunca mais verá tal objeto. Na linguagem feminina, guardar é “enfurnar”, ocultar e desaparecer. Mais fácil vender guarda-chuva para um beduíno do deserto do que ensinar ao sexo frágil o que é organização.

Desculpem a piada, mas as mulheres, mesmo as mais feministas, tem como premissa básica, “minha mãe já me ensinou isso!!!” e não são muito cooperativas quando homens querem dar “dicas” sobre organização e limpeza. Detalhes como, de que maneira torcer o pano de chão, mostram o quanto o universo feminino nos é estranho.

Com muita paciência e carinho, prove a ela que uma boa organização pode dar retorno e se não, mostre sites como o aqui abaixo, dedicado aos  afazeres domésticos:

Dica de ouro: se você dispõe de pouco tempo e não tem muita energia, priorize as tarefas mais importantes e execute-as com capricho, se preferir, escute suas músicas prediletas enquanto trabalha, ficará mais divertido e o tempo passará mais rápido. Blog Organize sem frescuras!

Controle e feedback

O ambiente familiar é o melhor termômetro do quanto somos relaxados com a “cobrança de atitudes”. Se não nos cobramos nem das promessas de início de ano, quem imagina que iremos cobrar o filho caçula de fazer a lição de casa ou a nossa esposa de gastar menos nas compras ou o horário de chegada da filha no sábado de noite.

Como dizia Jack o “Estripador”, vamos por partes, comece com pequenas mudanças e cada uma crie uma maneira de receber um feedback ou uma forma de controlar. Se as pessoas sentirem que você se importa, eles vão cooperar, o lógico é começar por você mesmo, apenas para servir de exemplo.

“A administração é uma questão de habilidades, e não depende da técnica ou experiência. Mas é preciso antes de tudo saber o que se quer.” – Sócrates

O mundo moderno versus Roma Antiga

O mundo muda, os problemas continuamImpério Romano

As pessoas conhecem o mundo desde o momento que nascem e montam um cenário de história real até no máximo duas gerações anteriores, o testemunho de seus pais e avós serve como uma baliza de como era antes e o resto ele lê de livros e filmes de história. A impressão dessa pequena visão é o mundo muda e se moderniza sempre. Atitudes que escandalizam hoje, são notáveis e inéditas, mas não é assim, situações se repetem e repetem e o ser humano cai nos mesmos erros.

O maior império já visto na história humana, o Império Romano, a primeira vista, muito diferente do mundo atual mas não tanto assim, podemos encontrar muitas semelhanças, querem ver?

Globalização à antiga

“Quando em Roma, faça como os romanos”, a capital do império ditava as modas e tendências usadas em todas as províncias e servia como centro de distribuição de bens produzidos em cada canto do império, um britânico poderia tomar um vinho produzido na França num copo vindo da Grécia, vestindo roupas vindas do Egito. A uniformidade alcançada pelo Império Romano lhe deu o fôlego necessário para durar tanto tempo.

Necessidades atuais

Como nos dias de hoje, os Romanos necessitavam de moradia, estrutura sanitária e lazer. As chegadas de um grande número de estrangeiros fez com que houvesse um déficit habitacional e as moradias improvisadas careciam de uma estrutura de água e esgoto. Ou seja, nada semelhante com os dias de hoje, os romanos se orgulhavam de sua engenharia como os aquedutos, sistemas de abastecimento de água que usavam a queda natural e vinham de montanhas próximas as cidades.

O lazer era muito importante, enquanto os ricos iam para as termas, fazer negócios e maquinar esquemas contra Cesar, os pobres se reuniam nas arenas do grande Coliseu, onde assistiam aos espetáculos com gladiadores e ganhavam pão. A velha política do “panes et circus” que nada se assemelha aos nosso sistemas de previdência e amparo ao cidadão.

A economia como base

A integração de tantos povos diferentes baseados em uma única estrutura de comando só foi possível com o advento do sistema monetário. Os antigos sistemas de troca eram ainda feitos de forma local, mas para o centro do Império era preciso usar moedas.

Com o tempo, o centro do Império começou a se especializar em oferecer serviços, muito mais que produzir, fato este que fez crescer a importância de suas províncias. A concorrência também se tornou acirrada, a mão de obra escrava diminuía o custo em algumas províncias contra a produção artesanal em outras.

A crise social

A República Romana e o Império foram forjados sobre um sistema patriarcal rígido, mas que dava muita liberdade e deveres as mulheres, elas eram responsáveis pela educação dos filhos, ou seja, eram letradas, podiam se divorciar e abrir pequenos negócios e sabiam gerir a própria renda e a de sua casa.  A própria palavra Economia, vem do grego οικονομία (de οἶκος , translit. oikos, ‘casa’ + νόμος , translit. nomos, ‘costume ou lei’, ou também ‘gerir, administrar’: daí “regras da casa” ou “administração doméstica”. Essa administração doméstica foi responsável pelo sucesso e ascensão do império, pois os maridos delas, muitos eram legionários e acabavam se ausentando muito de Roma.

A crise se iniciou com a chegada dos costumes estrangeiros, novos sistemas e novas religiões, o que afastou os romanos de suas origens e de seus sistemas. Atualmente, as crises nos valores tem tido exatamente o mesmo efeito em nossa sociedade. Crise na produção, concorrências desleais de países com mão de obra barata, problemas urbanos, crise habitacional e falta de saneamento básico. O governo tenta “tapar o sol com a peneira”, com programas sociais e distribuição de “benefícios”. As atividades rentáveis são estagnadas com impostos e o governo “corrupto” vive de mordomias.

Tal lá, tal cá. Nada ocorre por acaso, não importa o nome diferente que se dá, naquela época a língua internacional era o latim, hoje é o inglês. As grandes potências possuem fatores em comum, como a produção de armas e monopólios comerciais.

No momento que, a sociedade se conscientizar disso, pelo menos, teremos uma chance de não acabarmos como o Império Romano, em outra Idade Média.

“A história é uma galeria de quadros onde há poucos originais e muitas cópias.” 
(Alexis de Tocqueville)

Síndrome de Super-homem

Como administrar suas falhas

Ser bom em tudo é fácil, ser um profissional eficiente, um marido exemplar, um pai notável ou um amigo leal, pode até ser fácil, se você toma alguns cuidados e tem um sistema eficiente de se patrulhar. Você pode se tornar o seu melhor fiscal ou o seu pior inimigo.

Muitas vezes somos implacáveis em nos censurarmos por nossa conduta, mas as vezes uma conduta errada, como fumar, dais quais, conhecemos todos os malefícios podem desencadear uma verdadeira conspiração biológica e mental para que encontremos “desculpas” e razões para a sua atitude. O que vale é aquela imagem do espelho, como nós nos enxergamos. Não importa o quanto errado somos, mas os fins daquilo que realizamos, ou seja, se podemos nos explicar.

O Super-homem é um personagem ambíguo, apesar de muito poderoso, ele possui algumas “deficiências”, como não enxerga através do chumbo e o contato com a “kriptonita“, material de meteorito que veem do seu planeta natal, Kripton, o enfraquece. Nas histórias isso serve para dar um contra-ponto, uma maneira do personagem se tornar mais verossímil, pois alguém indestrutível e sem fraquezas não é concebível pelos nossos padrões humanos.

No dia a dia, temos esse tipo de problema, como super-homens, ao nos apresentarmos em uma entrevista. Como se fossemos um “Clark Kent“, a personalidade humana do Super-homem, temos de responder a questões sobre nossa falhas, muito mais do que sobre as nossas capacidades. Os entrevistados mostram muito mais interesse em descobrir os pontos que NÃO nos permite passar na entrevista do que nos pontos positivos que o fazem.

Na literatura sobre Recursos Humanos ou Gerência de Pessoas, não enfatiza o evitar que um candidato passe, apenas aponta as “falhas” de postura e conduta que devem ser evitadas. Mas quando estamos sendo o alvo da entrevista não é isso que se percebe. Confiamos que tais condutas sejam o reflexo da cobrança e da orientação de superiores que desconhecem os mecanismos da “psicologia organizacional”.

Tais fatos podem advir da interferência de outras áreas, como engenharia, pois as matérias de exatas enxergam os colaboradores como máquinas e sendo como tais, eles não podem ter falhas ou pontos negativos, pois acabaram sendo descartados como material defeituoso. Vícios de conceitos.

Aos colaboradores cabe a tarefa de descobrir sobre quais “defeitos” falarem e começar em descobrir, quais das sua características podem ser vistas, pelos outros, como “defeitos”. Sendo esse o ponto crucial de toda nossa matéria, ao convivermos com nós mesmos 24 horas por dia, assumimos uma postura de cúmplices de nossas próprias atitudes. Com certeza temos ao menos uma explicação razoável para cada ato. O que não podemos nos permitir é que uma boa apresentação se torne desastrosa devido ao deslize de confiarmos demais em um entrevistador e confidenciarmos um ponto que consideremos pequeno demais para surtir algum efeito e que acaba te derrubando.

“Ou você tem uma estratégia própria, ou então é parte da estratégia de alguém.” Alvin Toffler

São Mateus: trânsito conturbado

Com trânsito, nem santo pode!!!

Nem o santo resolve o trânsito em São Mateus

Apesar do bairro se chamar São Mateus, nem milagre pode resolver os atuais problemas de trânsitos na Zona Leste de São Paulo. Os problemas são crônicos e cada vez mais geram mais incômodos à população.

Quem vive em São Mateus e trabalha em outros bairros de São Paulo, conhece bem os problemas dos chamados Horários de Pico: ônibus super-lotados, falta de veículos, linhas extremamente longas, veículos quebrados, falta de fiscalizam e orientação.

  • Ônibus Super-lotados: no início da manhã é o que mais se encontra, é causado pela falta de veículos na linha que passam em intervalos muito maiores do que aqueles informados pelo serviço da Prefeitura. No caso dos chamados “perueiros”, se agrava devido ao incentivo que a Prefeitura dá aos mesmos: o pagamento por bilhete passado.
  • Falta de veículos: os sindicatos dizem que são as empresas que seguram veículos nas garagens, outros dizem que falta mão de obra, motoristas e cobradores.
  • Linhas extremamente longas: o planejamento das linhas está desatualizado pelo número de usuários. Quem pega na metade do caminho, muitas vezes vê o ônibus passar direto pelo ponto. Fato que nem é culpa do motorista e sim da Super-Lotação que o impede de colocar mais pessoas. Afinal, ônibus não é feito de borracha, ele não estica.
  • Veículos quebrados: panes nos freios, caixa de câmbio, embreagens e parte elétrica são comuns, tendo linhas que aparecem pelo menos um ônibus quebrado por semana. Outra questão que afeta em muito São Mateus são os “trólebus” ou ônibus elétrico, apesar dos investimentos da Prefeitura em novos veículos, isso não solucionou a questão das falhas no suprimento de energia para os veículo. Novos ou antigos, eles param do mesmo jeito se não tiverem energia.
  • Falta de fiscalização e orientação: os pontos finais que ficam dentro dos bairros mais distantes carecem de uma melhor fiscalização para que os problemas acima mencionados sejam melhor vistos pelos setores responsáveis da SP Trans. E a falta de fiscais de trânsito, os “amarelinhos” nas principais vias do Bairro, como a Avenida Mateo Bei e a Avenida Sapopemba ajudam a intensificar os problemas. Um acidente, um carro quebrado ou um farol sem energia causam graves transtornos e atrasos para a população.

As vezes, com um pouco de vontade política pode se fazer muito. Na Avenida Mateo Bei, existem muitos policiais que fazem o chamado “bico de farda“. Uma política implantada pela PM do Estado para desincentivar os policiais a praticarem bicos ilegais, nos quais eles correm até risco de vida. Não poderia se fazer uma proposta para a corporação e deslocar alguns membros para atenderem o trânsito no horário de pico.

Outro ponto seria a mudanças de rotas que passam por vias extremamente carregadas e adicionar novas rotas, mais curtas, o que poderia gerar interesse de “perueiros” em explorar novos nichos. Não haveria um aumento direto da frota, fato este que os órgãos públicos enfatizam ser impossível, uma vez que as vias em São Paulo estão chegando ao seu limite de capacidade e cada ônibus a mais, ocupa o lugar de 3 a 4 veículos pequenos.

A população de São Mateus aguarda com ansiedade que o resultado dessas eleições, seja ele qual for, traga alguma melhora para o sistema de tráfego e o trânsito local.

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