Superávit versus sustentabilidade

A economia capitalista e suas regras ocultas

Os conceitos ululam em todas as partes, regras são criadas, convenções são firmadas e a economia segue seu curso. Mas qual é o objetivo de qualquer texto financeiro, o mesmo objetivo dos executivos e de todos os funcionários  (colaboradores) de forma geral, atingir um superávit financeiro ou produtivo. Dar razão a existencia de sua empresa e manter isso de forma constante (sustentabilidade).

Por mais bonitas que sejam as palavras escolhidas e se usa até mesmo um vocabularário próprio para isso (economes) no fim das contas o que é importante: uma renda com fluxo constante e uma demanda que valha a pena suprir. Consideramos que as leis de mercado sejam suficientes, mas esquecemos o novo panorama, a nova realidade nos quais nos inserimos, o efeito estufa, o meio-ambiente, as fontes de energia e o descarte do lixo.

A mente do “bom” administrador, assaz ligeira, tende sempre a encontrar meios de introduzir as novas realidades ao fluxo econômico e não o contrário, ou seja, vamos criar uma maneira de “ganhar dinheiro” com as novas situações. Antigamente se tinha como imutáveis certas premissas, as empresas eram dividas entre públicas e privadas e que as empresas públicas não deveriam “à priori” darem lucro, ou seja, estariam realizando um papel meramente social ao suprir as pessoas de bens e serviços que seriam parte dos seus “direitos humanos”, como a saúde, a água potável, a coleta de lixo, entre outros.

Contudo, a mente brilhante de nossos governantes conseguiu de inúmeras maneiras alterar essas premissas e a coleta de lixo se tornou algo como “coleta de grana” e tem um monte  de pessoas interessadas em entrar nesse tipo de negócio, como também na produção de energia através do gáz metano produzido pelo lixo. Apenas basta o governo construir as usinas para que “desinteressadamente” a iniciativa privada faça fila na porta para gerenciá-las.

Regras para um bom negócio

Estive por um longo tempo estudando diversos “cases” de negócios rentáveis, porém, moralmente discutíveis e pude notar alguns pontos em comum que podem servir de ponto de partida para um empreendedor audaz.

  • procure bens e serviços que provenham de uma grande necessidade
  • os consumidores finais devem vir ou se servir de forma a mais espontânea (diminui o custo de entrega)
  • diminua a concorrência, por leis ou comprando aqueles que podem te atrapalhar
  • torne a sua planilha de custos um carro chefe para poder cobrar aquilo que é necessário
  • esteja sempre alinhado com a “lei”, de forma a não ser processado pelos danos causados devido ao seu sucesso.

A primeira pergunta que vêm a mente é você conhece algum negócio assim? Você possui contato com bens e serviços que estejam nesses moldes? Infelizmente a resposta é sim, o tempo todo e exemplos não faltam, a indústria dos cigarros, papeis, alumínio e algumas de remédios. Prestações de serviços como financiadoras, corretores de seguros, fornecimento de luz e água (afinal não compramos os bens, teoricamente), serviços de saúde, pedágios e os atuais serviços via internet.

A sustentabilidade

O paradigma será manter um modelo de “capitalismo selvagem” e de que forma como isso afeta as diversas atividades humanas, chega a ser risível, para não dizer triste o que ocorre com aquilo que o ser humano perde o interesse, como definha e morre. As atividades que eram antes prioritarias e que desapareceram, chega ser nostálgico falar sobre os tanoeiros (fabricantes de barris) tão importantes na época dos grandes descobrimentos e que desapareceram hoje em dia. Claro que chegamos a ser tão crueis que, até mesmo, raças de animais somem dessa maneira.

Como também o inverso, atividades que são usados devido a facilidades como a moldagem de plásticos, o que gera um lixo com um grande período de tempo para ser absorvido pela natureza ou combustíveis, como o petróleo, que são extremamente poluentes, apesar do que diz os especialistas a respeito dos riscos que corremos, não conseguimos largar, mesmo com diversas alternativas. No final, o que vale mesmo é o dinheiro.

As atividades comunitárias estão nesse tipo situação, por não gerarem lucro e esta é a sua principal característica, se tornam obsoletas. Como eram socialmente agradáveis, o poder interargir e como isso era uma prova de caráter, dar aos outros, de que nada se receberá, um pouco de auxílio. De minha terra, trago a lembrança das festas juninas e das pessoas que participavam como “festeiros”, como eu mesmo fiz e que isso muito me ajudou.

Não fortalecerás os fracos , por enfraquecer os fortes.Não ajudarás os assalariados, se arruinares aquele que os paga. Não estimularas a fraternidade, se alimentares o ódio. Abraham Lincoln

Quem quer, faz, quem não quer, manda!!!

A sabedoria popular nas empresas

Os ditados ou proverbios populares são descritos por alguns historiadores como resquícios de antigas civilizações. Ao estarem em declínio, essas civilizações teriam feito uma espécie de “compressão” de seu conhecimento e cultura em pequenas frases, fáceis de decorar e espalhadas para todos os indivíduos restantes para que esse conhecimento não desaparecesse.

A transmissão oral desses “provérbios” foi tão difundida que fica em muitos casos, quase impossível localizar a origem de cada um. Casos a parte como, “quem tem boca vai a Roma” ou em “Roma faça como os Romanos”. Claro que esses mudaram desde a sua origem, como o primeiro que era “quem tem boca vaia Roma”.

Na publicidade

Há tempos, os publicitários descobriram o poder dos provérbios. A cumplicidade que as pessoas tem com essas sentenças podem tornar previsível o resultado de uma campanha publicitária. As pessoas ligam os provérbios as situações de seu dia a dia e principalmente em que momento receberam tal conhecimento.

Na administração

Os gerentes eficazes sabem a importância de utilizar um “ditado popular”, ao criar uma campanha de incentivo ou promocional. O uso correto evita a disperção do público alvo e é proporcional a capacidade de penetração da campanha. Quem quer conseguir atingir metas de forma mais contundente não deve abrir mão de importante ferramenta.

Ou seja, cada ditado corresponde a uma parte inconsciente do ser humano, a sabedoria inerte em cada frase faz com que esse conhecimento se funda em nossa mente de tal maneira que podemos nos lembrar dela, muito tempo depois e nem sequer nos recordaremos de como foi assimilado.

A mina de ouro dos Bancos de Dados

A evolução da informática

As novas tecnologias e as novas formas de armazenamento estão novas possibilidades para mercado de informática. Além de conhecer os clientes, as empresas estão tentando prever o comportamento do consumidor, antecipando produtos e serviços que atendam as novas necessidades.

Empresas como  Google, Facebook. Amazon, Microsoft, Walmart e LinkedIn têm investido em analises de dados e quando não o fazem em seus próprios servidores, delegam as tarefas a terceiros, o que acaba criando um mercado novo e lucrativo.

O termo Big Data, representa esse novo filão, a exploração analítica dos grandes bancos de dados dos servidores das grandes empresas.  Estima-se este mercado em US $ 28 bilhões (22 bilhões de euros) pelo Instituto Gartner, em 2012, e 36 bilhões em 2013.

Desempenho e Marketing

Sistemas como Balanced Scoreboard (metodologia de medição e gestão de desempenho) que ao serem implantados, procuram dentro dos dados os indicativos mais relevantes para a empresa, além de um aumento no fluxo de dados, esses sistemas podem melhorar o desempenho da empresa. Segundo pesquisadores, dois do MIT (Massachusetts Institute of Technology) ,Erik Brynjolfsson  e Heekyung Kim, em parceria com Lorin Hitt, um pesquisador da Universidade da Pensilvânia (Wharton Business School), que realizaram um estudo sobre o desempenho de 179 empresas, acabaram descobrindo que as empresas que utilizam analise de dados para incrementar sua estrategia, tiveram um acréscimo de 5% a 6% em seus resultados.

A analise de dados permite um acréscimo de receita enquanto ajusta a empresa às necessidades dos clientes e reduz o custo operacional, ao cortar os processos tido como “excepcionais”.

Controle, vigilância e transparência

Os novos desafios das novas tecnologias não se restringem mais a coleta e armazenamento de dados, mas também a classificação e análise dos mesmos. A necessidade de um constante confronto entre esses dados e os indicativos produzidos pelo departamento de marketing, para tornar os resultados, os mais significativos com a estratégia estipulada e coerentes aos objetivos da empresa, gerando uma vantagem competitiva no mercado.

Novos tipos de funcionários são necessários, pessoas que criem e administrem Bancos de Dados passíveis de serem melhor analisados com ferramentas mais ajustáveis, tais ferramentas seriam os softwares que permitem se adaptar ao panorama de produtos, serviços e clientes, criando uma nova visão do conjunto.

Os órgãos públicos também necessitam se adaptar a esta nova realidade, mas além de melhorar seu desempenho e diminuir os seus custos, as empresas públicas devem dar maior segurança aos dados dos clientes. Segurança essa não apenas a terceiros, mas ser capaz de demonstrar aos seus usuários, de que forma os seus dados estão sendo utilizados, sem quebrar a cadeia de confiabilidade necessária.

A analise de dados podem garantir um melhor desempenho perante o mercado, mas não se deve se esquecer dos direitos dos consumidores.

Fonte: Le Monde

A Europa nas Nuvens

Estrutura da Computação em Nuvens

A Europa se prepara para o Cloud Computing (Computação em nuvens) através de uma série de medidas anunciadas por Neelie Kroes, vice-presidente da Comissão Europeia. Esta tecnologia foi apresentada inicialmente por empresas americanas como o Google (Google Drive), Apple (Dropbox), a Microsoft (Skydrive) e os serviços da Amazon Web.

As medidas são para assegurar compatibilidade entre os serviços oferecidos (interoperabilidade), a liberdade de circulação dos dados, a certificação de empresas para maior credibilidade aos novos contratos. As normas seriam publicadas a partir de 2013.

Diferente do resto do mundo, como o Brasil, que ainda não possui leis que garantem a segurança dos dados, tanto em servidores como em nuvens. A Europa prova que quer ser um centro de dados bem estruturado para atrair novos investimentos e empresas de todo o mundo que queiram desfrutar desses serviços.

Segundo a Comissão Europeia, esses tipos de serviços serão responsáveis em cria 2,5 milhões de empregos e uma renda de 160 milhões de euros por ano até 2020. As medidas serão repassadas aos Estados membros.

O principal objetivo é fazer frente a entrada dos serviços das empresas Americanas e dar uma resposta sólida com empresas europeias melhor preparadas.

Outra questão levantada com a computação em nuvem é a respeito dos direitos autorais, o que está sendo apreciado na Conselho de Propriedade Literária e artística, mesmo sob os protestos da entidades de defesa dos direitos dos consumidores.

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