Relativismo, mas nem em Contos de Fadas

meu-malvado-favorito

O que mais me preocupo nesses tempos é quando a farsa comunista tem como alvo pessoas inocentes e indefesas como as crianças e adolescentes. Com a produção de desenhos nos quais as histórias são re-escritas com alterações nas posições dos personagens ou quando novas histórias são criadas com pontos de vista questionáveis.

Para quem já conhecia as histórias infantis, isso parece ter um mínimo impacto, porém para aqueles que estão construindo seus valores morais, isso pode ter consequências graves em seus julgamentos futuros e o torna mais suscetível aos processos de doutrinação criados pelo esquerdismo.

Vamos dar como exemplo uma frase que se popularizou na internet:

“O Lobo continuará mau, se você só ouvir a versão da Chapeuzinho Vermelho.”

Primeiro chamo a atenção para a minha escolha, “popularizou” em vez da que se esta em uso corrente e “politicamente correta”, o termo “viralizou” que é uma mostra clara da cafajestice esquerdista. Usar termos próprios de alguma matéria como medicina em situações cotidianas são sinais de que é um texto comunista tentando se dar ares de “cientificismo” ou de matéria que não poderá ser contestada. Pois o neologismo usado está fora de seu respectivo contexto o que o torna estranho para uma devida resposta.

Essa frase acima é de uma total cafajestice e safadeza, resposta curta e grossa, vá para qualquer cadeia e veja quem são os indivíduos que lá estão, suas histórias de vida e se são mesmo “inocentes” como alegam. Mesmo tirando uma pequena minoria de erros judiciais, a maioria não é nem um pouco inocente. Acordem e cheirem esse café!

Para complementar ainda, existem pessoas categorizando como “preconceito” o fato de não termos obrigação de nos socializarmos, muito menos os nossos filhos, com qualquer pessoa devido a sua aparência. Aqui vale o conselho da vovó:

“Não converse com estranhos.”

Isso mesmo e nossas avós não davam a mínima para a aparência da pessoa e essa regra hoje vale também para a internet, não aceite convite de estranhos, seja em qualquer rede social.

Para encerrarmos, vale lembrar o que diz a Ponerologia (estudo do mal) sobre os comunistas e “idiotas úteis” (seguidores fieis da esquerda que nem sempre assumem isso), não dialogue ou discuta com esse tipo de pessoa, diferente dos seres humanos normais, quando em situação de confronto ou stress, as áreas do cérebro deles que são estimuladas, estão relacionadas com a dialética e a fala, por isso não possuem culpa ou empatia ou qualquer resposta emocional que seria inerente a uma pessoa qualquer. Eles respondem como se as ações ou opiniões deles fossem absolutamente normais, mesmo prejudicando outras pessoas ou até mesmo, mentindo.

Para mostramos, vale uma lista de desenhos animados que são de moral duvidosa: Shrek (todos eles), Deu a louca na Chapeuzinho, Megamente, Meu malvado favorito, Valente e outros. Chamamos a atenção que nem sempre a história é de toda contra a nossa moral e costumes, porém esse é o maior perigo, aquelas que tentam dar como certo pequenas noções de que ser um pouco “mal”pode ser o certo.

Na vida hoje, para se ter sucesso em qualquer empreendimento, seja nos estudos ou no trabalho, o que importa são os nossos valores. Isso fica bastante claro quando lemos livros como “O Monge e o Executivo”e melhor ainda quando assistimos pessoas que estão pondo na prática esses valores e colhendo resultados, como o Sr. Carlos Brito, CEO da AB InBEV, antiga AMBEV.

“Que tempos são estes, em que temos que defender o óbvio?” Bertolt Brecht

 “O óbvio é aquilo que ninguém enxerga, até que alguém o expresse com simplicidade.” Khalil Gibran

 

 

Eu acho que vi um gatinho!!! Eu ví sim!

A nova roupagem do mal

Todo mundo se lembra do personagem Piu-piu, um passarinho amarelo que escapava dos planos do gato Frajola, contudo alguém já se perguntou pela razões do pássaro, o gato era óbvio e direto, suas intenções eram a de mastigar e engolir o Piu piu. Contudo o pássaro amarelo que inicialmente parecia apenas escapar das armadilhas e dos truques do gato, na verdade tinha a intenção de destruir o felino.

Diversos grupos e movimentos sociais vestem essa roupagem, de vítimas, indefesos e que não querem prejudicar ninguém, contudo são os mais maquiavélicos, tramam na calada da noite e destroem a sociedade. Usam a máxima de Lenin como um slogan de propaganda, serve para tudo, o famoso “xingue-os do que você é, acuse-os daquilo que você faz”. Compartilham mensagens com forte apelo sentimental, como a frase do Piu piu que faz dar dó no coração das pessoas e quando você abaixa a guarda, já está “morto”, como o gato Frajola. Só que o felino volta sempre no próximo episódio.

Parece tudo muito abstrato mas é fácil perceber no mundo real, campanhas da ONU para combater a exploração de mulheres, que qualquer pessoa de “bom coração” apoiaria, servem de “cortina de fumaça” para interesses escusos, como a liberação da prostituição. Basta perguntar: “quem será explorado nessa história?”. Nem preciso mencionar a “intragável” FEMEN que diz lutar pela dignidade da mulher com os “seios de fora”, que tipo de dignidade é essa? Seria como fazer uma campanha pela virgindade destribuindo camisinhas, não ter o menor nexo.

Os comunistas e aqueles influenciados pela sua ideologia, que nem sabe que são, recorrem a esses artifícios para parecerem pessoas de “boas intenções” perante a nossa sociedade. Costumam lutar pelos seus direitos, pela sua liberdade, lutar contra a exploração, maus-tratos e tudo aquilo que representa a “elite burguesa”. Basta um “espanador” e esse “pó” de boas intenções desaparece. Eles escondem sua verdadeira face atráz de algumas omissões, eles não dizem tudo, apenas a parte conveniente do discurso e como um “anzol”, fisga os “peixes” desavisados que acreditam ter algum ganho nisso.

Aonde está a tal burguesia que tanto proclamam, quais são os valores que ela defende e quais são os meios da mídia por onde são vinculadas tais idéias? Se a resposta pudesse ser uma imagem, seria algo bem pequeno, pois a chamada “burguesia’ no Brasil, nada tem de tradicional ou que esteja tão distante da nossa realidade, aqui existe médico que é primo do porteiro e formados em engenharia que vendem cachorro-quente. Se não são as pessoas são os valores?

Não, pois em nossa breve história não tivemos tempo em distinguir os costumes pelas camadas sociais, apenas tentamos dar um pouco de refinamento ao caos de uma colonização tão heterogênea e dar alguns “bons modos” a nossa população. Mas se não é isso, o que eles combatem? Tudo o que torna a nossa sociedade diferente de uma barbárie, como dizia Nietzche. As pessoas medíocres, que ele chamavam de “filisteus”, conseguiam enxergar nas formas mais caóticas um certo padrão, ou seja, acreditavam que se algo repetia, era porque era correto. Esses “filisteus” não sabiam o que era cultura e o que era barbárie e optavam pelo último.

Qualque semelhança com a realidade atual de nosso país, não é mera coincidência”

Podem verificar que palavras como “cultura”, “artes” e “entretenimento” sairam de moda e foram substituidos por “funk”, “manifestação” e “rolezinho”, as palavras saem de um “forno” de algum “padeiro louco” e são indiscriminadamente veiculadas pela mídia como verdades absolutas e como se fossem “cartorários”, jornalistas dão o seu avál para as maiores loucuras cuja intenção é apenas confundir o público em geral.

Como se dizia em Goías e Mato Grosso, o famoso “boi de piranha”, uma pobre vítima para salvar uma boiada é oferecido em notícias escandalosas para atrairem as atenções enquanto as pequenas e graves mudanças ocorrem. A gradativa “tolerância” ao consumo de maconha e crack, as tentativas de se destruir a instituição familiar e o uso de “bandeiras” de tolerância sexual para poderem liberar a pedofilia e outras formas de fetiche.

Não menos importante é a guerra que se trava contra os valores cristãos e não são as mudanças do Concílio Vaticano II a que me refiro, são as pequenas mudanças, as concessões e o politicamente correto que gradativamente nos priva de nossa tradição e da nossa fé. Ter caráter, ser honesto, trabalhar pelos seus ideais é coisa vista como ultrapassada pois não se “bota canga” naquele que sabe o que quer. Mas as pessoas que descrêem de tudo, não possuem motivação e querem viver do “comodismo” são as presas mais fáceis.

“As convicções são inimigas mais perigosas da verdade do que as mentiras” Friedrich Nietzsche

A bissexualidade vai predominar no futuro? Por quê?

Não, ela não vai predominar!

Esse artigo, escrevo como resposta a um blog que lí no portal do UOL, sob o nome de Blog da Regina Navarro Lins; junto a  isso foi realizado uma enquete para saber a opinião dos leitores a respeito desse tema. No caso, o texto como sempre, dos que defendem “novas alternativas sexuais”, possui argumentos falhos e imprecisos, pois são sempre confundidos fatos e direitos. Por isso, não são mostrados por completo e levam o leitor a se confundir ou ter uma visão apenas parcial do assunto. No caso de algo existir, não é por isso que se torna um direito ou que seja culturalmente aceito.

Historicamente, a bissexualidade e o homosexualismo existiram não apenas na Grécia antiga, como foi citado, mas também em diversos outros povos e em diversos ooutros momentos da história. No caso, nunca houve uma aceitação tácita, apenas eram tolerados por razões de demonstração de poder. No mesmo molde, houve também os incestos e outras práticas sexuais não heterodóxas. O resultado disso, sempre foi muito parecido, ou eram coibidos através de alguma proibição e sua rigorosa punição ou cairam  em desuso devido a cultura vigente, como por exemplo, devido as contribuições dadas pela práticas religiosas. Como sempre, essas tendências que apareciam e se expandiam, acabavam desaparecendo e retornando para algum ponto escuro na psiquê humana.

O ato sexual para o ser humano é muito mais uma atividade cultural do que mental, por isso não adianta massagear o ego de seus leitores ou verter rios de elogios ao intelécto do homem do futuro. Para iniciar, a atividade sexual deve ser antecipada pela “atração sexual” e no caso, essa deve ser igualmente correspondida pelo parceiro ou parceira. Como dizem estar difícil encontrar a “outra metade da laranja”, imagina encontrar outros “dois terços da fruta” como é o objetivo do texto em questão.

O ato sexual convencional ou qualquer outro nome que o descreva é o único que existe de fato e direito, ou seja, além de existir ele pode ser objeto de uma ação. No caso de um dos conjugês não aceitar realizar a consumação do ato, o outro pode pedir a anulação do casamento devido a isso, mas no caso de práticas não convencionais, como a bissexualidade e o homossexualismo, não existe tal prescrição e se for pedir ao juiz que anule uma união porque o outro não aceitou tais práticas, não poderá encontrar jurisprudência a favor disso. Qualquer tipo de ato sexual que não o tradicional, deve ser entendido como uma concessão do parceiro ou parceira, ou seja, não pode ser entendido como uma obrigação ou realizado através de coerção.

Apesar da mente não auxiliar muito, a não ser que seja em elaborar novas cantadas mais eficazes, a cultura e as atividades sexuais sempre andaram de mãos dadas. Que outra manifestação humana pode ser mais incrível e cheia de detalhes, como também unir um enorme números de pessoas e toda espécie de atividade para apenas uma única finalidade, uma excelente noite de Núpcias. Nada melhor do que um Casamento tradicional com véu e grinalda. Tão bom, tão vinculado e enraizado em nossa sociedade que até aqueles que se manifestavam pela destruição da família se renderam a ele. Com isso, criaram o que chamam de “casamento homossexual”.

A cultura influência tanto que temos interessantes exemplos disso, os índios brasileiros possuem como forma de demonstração do estado de uma moça virgem, que ela tenha um cordão em volta de sua barriga para demonstrá-lo e quando se casa, apenas ela pode retirar o objeto para simbolizar a aceitação para com seu companheiro e que possam consumar o ato. Enquanto os tidos civilizados são capazes de rasgar as roupas de uma mulher para ter relações forçadas com ela, as índias nuas e não civilizadas se protegem apenas com um cordão.

Como cita Edgar Gregersen em Sexo: a perspectiva antropológica, os fatores culturais além de influenciarem na conduta sexual, criam uma normatização daquilo que é “naturalizado” e não deve ser discutido. “O que é natural em uma cultura, entretanto, nem sempre é natural em outra. A poligamia é um exemplo disso. As posições sexuais variam de acordo com a cultura da qual os indivíduos fazem parte. A posição missionária (papai-e-mamãe) é comum nos grupos que sofreram a influência dos missionários cristãos, enquanto que em outros grupos, como os Bororó do sul do Brasil e os trobriandeses, pode até ser vista como uma ofensa.”
Com tudo isso, se torna, impossível, prever qual será a moda em matéria de sexo, no futuro, contudo, é mais fácil dizer que se manterá da mesma forma que hoje, pois o ser humano prefere a segurança de sua cultura e sabe que qualquer atitude diferente pode resultar em sua exclusão do seu grupo.
Em síntese, se esse tipo de previsão pudesse ocorrer, como seria a nossa vida hoje. Muitas previsões a respeito do após ano 2000, as quais foram realizadas por especialistas em diversas áreas e com base nas tendências que estavam em vigor em suas épocas, se mostraram “totalmente furadas”.
  • As mulheres andariam nuas (previsão comum na década de 20, a respeito da diminuição constante das saias das mulheres);
  • Os carros voariam (previsão dos anos 60, com base no desenvolvimento do motor à jato);
  • Os computadores controlariam nossas casas e nossas vidas (previsão dos anos 70 e 80, com base na criação dos computadores e seus acessórios que poderiam conectá-los a diversos aparelhos e máquinas).

Por diversos motivos, o que parece ser uma tendência futura acaba não se realizando, o estudo da história demonstra que certos fenômenos na raça humana, ocorrem em ciclos, ou seja, aparecem, crescem e depois somem. Isso, é claro, não impede que se repitam. Estudos mostram que, apesar da tecnologia, o modo de vida no Egito antigo se assemelha muito com os padrões atuais, o uso de roupas, maquiagem, os móveis domésticos, os serviços, registros públicos, armazenagem de alimentos, pagamentos de impostos e até na vida sexual, pois eles já conheciam os métodos anticoncepcionais. Costumamos repetir as mesmas coisas, mas também, costumamos a descartar os nossos erros.

Muitos costumam considerar a relação entre o filósofo Jean Paul Sartre e sua companheira, Simone de Beauvoir, como um marco em relacionamentos abertos, contudo, sobre o relacionamento que ela  teve com o escritor norte-americano Nelson Algren, foi descoberto recentemente que teria sido muito mais platônico do que se supunha anteriormente e que ela era muito mais tradicional em suas ações do que fez acreditar. Enquanto Sartre desfrutava das liberalidades da ‘Cidade Luz’, Simone estava lecionando em cidades do interior, sempre discreta, após as aulas saía para longas caminhadas pelo campo, com um cesto, parava em alguma sombra e realizava um piquenique sempre na companhia de um bom livro.

Fonte: http://pt.shvoong.com/social-sciences/1673608-sexo-perspectiva-antropol%C3%B3gica/#ixzz2mjJQErMX

A arte da previsão consiste em antecipar o que acontecerá e depois explicar o porque não aconteceu.Winston Churchill
 

Aquilo que você conhece mas nunca viu

indiokyotoA cultura pode ser induzida

Quantos programas de televisão nós assistimos que demonstram coisas que jamais vivemos ou presenciamos na vida real, algumas chegam a ser inverossímeis. Quem não se lembra do famoso índio de madeira do desenho do Pica-pau ou das piadas que aparecem em séries e filmes, quando uma pessoa fala demais e os outros perguntam se ele esta “disponível para fazer casamentos e bar-mitzvahs!!!” Agora, quem sabe o que é um bar-mitzvah???

Existem cidades onde não há hidrantes e muitas pessoas acreditam ser um mito aquele dispositivo que aparece em diversos filmes e desenhos.

A criação de mitos

Um dos maiores responsáveis pela criação de mitos no século XX foi sem dúvida a indústria cinematográfica norte-americana, desde que iniciou a campanha do “american way of life”, foi levado ao mundo todo clichés, motes, padrões e muitos, muitos mitos que nem sequer possuem, pelo menos, uma base real.

Quantas pessoas acreditam que os pais americanos ficam jogando beisebol com os filhos pequenos no quintal da casa, ao conversar com diversas americanos, a resposta sempre foi a mesma, é mito. O cliché do “cowboy” que se veste de chapéu, colete, lenço no pescoço e duas armas na cintura. Os historiadores são unânimes em dizer que o “velho oeste”, nem foi o “velho oeste“, o período em questão foi muito mais curto do que o mostrado nos filmes e sobreviveu graças a homens como o velho xerife Wyatt Earp que  participou das filmagens da sua própria vida.

Outro mito criado pelo Cinema é o famoso pão de forma com pasta de amendoim e geleia, que muitos tentam imitar pra verem se é gostoso ou não.

Quantas pessoas não ficaram com idéias erradas a respeito do Brasil e seus costumes com os filmes da baiana estilizada, Carmem Miranda, que nem brasileira era, ele era portuguesa. Outra obra que ficou famosa foi a de Disney, “Você já foi a Bahia”, “The Three Cablleros”, no original, onde Pato Donald encontra Zé Carioca e Panchito, mostrando uma visão totalmente “americanizada” da América Latina e de seus povos.

Desde Platão e o famoso “Mito da Caverna”, o pensamento humano foi entendido como sendo passível de ser “conduzido”, bastando dar lhes as imagens necessárias. Por isso, devemos desconfiar das idéias pré-concebidas, das receitas prontas e daquilo que é aceito pela maioria como “verdade absoluta”, que recebem sem indagar.

“O primeiro dever da inteligência é desconfiar dela mesma.” Albert Einstein

Não somos americanos?

Somos Americanos, sim!

Esta questão é bastante controversa, muitos defendem como significado de “americanos”, as pessoas nascidas nos Estados Unidos da América, o que na verdade, seria uma incongruência, pois todos que nascem no Continente Americano, seria por  definição Americano. Tal fato se dá pelo seguinte motivo, ao se dizer norte-americano, estamos nos referindo a três nações distintas, ao México, os Estados Unidos e o Canadá.

Por uma questão cultural, os Estados Unidos não querem ser confundidos com mexicanos ou até com seus vizinhos canadenses, apesar do idioma. Alguns defendem a nomenclatura “estadounidense” por ser mais exata, ao se referir ao primeiro nome e por não ter outro aqui com o “Estados Unidos”, apesar de que pela história já existiu um Estados Unidos do Brasil, conforme algumas antigas moedas nacionais.

Conforme a nossa primeira constituição republicana de 24 de fevereiro de 1891 em seu primeiro artigo. Por curiosidade, nessa Constituição se previa a construção de Brasilia ao demarcar no planalto central um território para a futura capital.

Outros fatos são também relevantes para mostrar o nosso contraste com eles:

  • Qual a sua altura, se você disser 1 (hum) metro e 70 (setenta) centímetros, isto equivaleria a 5,57 pés.
  • Qual o seu peso, se disser uns 70 Kg, isto significaria uns 154 libras, o valor numérico é maior, mas não significa que você esteja mais pesado.
  • Você costuma dirigir na estrada a uns 100 Km/h. Se o seu carro vier com velocímetro norte americano, isto significará 62,15 Milhas por hora. Que lento, hein!
  • O mesmo vale para outras medidas como Temperatura, no Brasil usamos Graus Célsius e nos Estados Unidos Fahrenheit ou Kevin, e se você anda na rua e avista um termômetro com 22° C se estive nos Estados Unidos isto significaria 71,6ºF. Você já estaria fritando com toda essa temperatura!

Piadas a parte, esses fatos se devem a nossa colonização, distinta da deles, os ingleses tinham sua métrica e não foram conquistados por Napoleão Bonaparte, por isso não receberam os padrões de medida estipulados pela Revolução Francesa. Na Europa cada feudo tinha suas unidades de peso e comprimento, por isso, a tremenda confusão. Com a Revolução criaram um padrão que foi difundido por todo continente europeu e suas colônias.

Os norte-americanos ficaram fora desse padrão e até hoje sua população não aceitou qualquer mudança.

Outras diferenças como a palavra Jurisdição, apesar de difundida pelos filmes estrangeiros, não significa território e sim conjuntos de leis ou casos referentes a uma determinada matéria de direito, aqui no Brasil.

Apesar disso, os carros “estadounidenses” tem como lado esquerdo, a porta de entrada do motorista, diferente dos ingleses, que o lado é o direito. Esta foi uma herança do lado de se montar os cavalos, que na Inglaterra se fazia ao lado contrario do usual em toda Europa. E que por algum motivo, não quiseram mudar!

Para finalizar, nascemos no Continente Americano e temos o direito de nos chamar de Americanos. Mesmo que não comemoremos o dia 12 de Outubro, como o Dia de Descobrimento da América. Fato este que está sendo cada vez mais estigmatizado por todo continente, que preferem mudar o motivo da comemoração e o nome da data, para não se lembrarem do momento em começaram a serem explorados!

Nacionalismo

Nacionalismo

Nenhuma palavra é tratada de forma tão preconceituosa em nosso país, quanto essa. Os brasileiros a temem tanto quanto uma declaração de guerra. Pois bem, deve-se a inúmeros fatos, como nossa colonização, formas administrativas recebidas e os choques culturais adjacentes. Cada qual tendo seu quinhão nessa falta de uma identidade nacional, pois o brasileiro não sabe quem ele é, nem de onde vêm e tão pouco para onde se dirige.

A colonização exploratoria deu a esse país um sentido de que suas riquezas devem ser sulgadas e de obtenção de lucros e vantagens sobre o seu patrimônio, que de tão forte se incorporou as formas de trabalho do brasileiro como nas dos estrangeiros que para cá se dirigem com intuitos financeiros.

Outro ponto, a administração que recebemos de nossa metrôpole foi tão mal conduzida que fez o povo ter odio de seus governantes. Uma administração tipo ditatorial que na ausência do rei de Portugal, beneficiava a si mesma numa forma de autopreservação, que hoje, pode ser sentida em suas formas mais ilícitas como nos casos de nepotismos, funcionários fantasmas e toda a sorte de corupção. Isso foi tão gritante que, nos episódios das invasões holandesas, houve quem apoiasse os invasores, devido aos benefícios incorporados as populações locais. Coisa, com que Portugual jamais se preocupou.

Agora, o ponto mais difícel foi, os choques culturais, com todo o tipo de preconceito e arranjos. Os europeus que aqui vinha enriquecer formavam famílias para as quais não dava a mínima, com filhas de outros estrangeiros ou indias. Não havia nenhuma preocupação em se manter tradições. Pode se ver que mesmo com a vinda da família real em 1808, a aristocracia não vingou no Brasil e acabou desaparecendo e não apenas a forma de governo, mas toda a cultura que a cercava. Outros que contribuiram para isso, foram os padres, ao ensinar português aos índios e lhes proibirem de usar suas linguas nativas e o catecismo de forma tão contundente que não apenas fez desaparecer as antigas religiões, mas toda sorte de costumes a que elas estavam ligadas.

A tão sonhada, identidade nacional, uma idéia que sofre todo o tipo de sabotagem. Coisas pequenas que não são aceitas em outros países, mas aqui são comuns e normais. Como a tradução parcial, por exemplo, em uma revista espanhola, todo o texto está em espanhol, até mesmo o nome de um site(em espanhol é sitio) a que faz referência, e você encontrará o nome original somente na imagem desse artigo. No Brasil, não é assim, para se ter valor, o texto deve ter nomes em lingua estrangeira, principalmente inglês. As citações de autores estrangeiros e a importação de toda forma de know-how (como fazer) é valorizada, apesar de existirem, as vezes, os mesmos, análogos, em âmbito nacional.​​​ Aqui em vez de termos uma valorização do produto nacional, existe sim, um medo do xenofobismo(medo de estrangeiros). O medo de ter medo é uma constante, não pode ser citado nada que seja nacional que já é criticado ou desmoralizado de forma incisiva. Mas o mesmo não ocorre com os produtos estrangeiros, os termos de linguística e os costumes. Os exemplos são ululantes: como software, hardware (em computadores), coaching, feedback (em Administração). A todo momento, em nomes de empresas ou produtos ou serviços, existe uma convenção de que  tem mais sucesso se forem nomes estrangeiros, como naquela velha piada:

Dois homens se chamavam Francisco, o primeiro abriu um bar e chamou de “Bar do Chico”, faliu. O segundo comprou o bar do primeiro e pôs um cartaz com o nome de “Chico´s Bar”, foi um sucesso.

As causas dessa subviência nacional a tudo que venha de fora, preocupa, por ser tão enraizada em nosso modo de agir, é intuitivo, quase natural. O que procuro é um ponto de equilíbrio, apenas um orgulho gentil de nossa pátria. Cabe nos dar a ela um rosto novo, moderno e que expresse todas as nossas diferenças e semelhanças.

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