Uns comem o bife, outros roem o osso!!!

Espanha estuda uma “taxa” Google

Ao aderirem a corrente de pensamento de países como Alemanha e França, os editores dos principais jornais espanhóis pedem ao governo, a criação de uma “taxa” Google, para que o site de buscas pague por material criado pela imprensa e usado em seu “buscador”. A medida foi aprovada durante a Assembléia Anual da Asociación de Editores de Diarios Españoles (AEDE) Associação de Editores de Jornais Espanhóis, realizada ontem, segundo a entidade, a taxa não afetaria os usuários finais, apenas os sites de buscas.

Segundo o presidente da AEDE, José Maria Bergareche,  “Eles põem em perigo a consolidação e o futuro dos jornais digitais, e, portanto, o acesso dos cidadãos a uma informação livre, qualidade na Internet”. Para tanto, tem agendado encontros com autoridades para alinhar as suas reivindicações que são semelhantes as entidades defensoras de sua classe em outros países como França e Alemanha.

Na Alemanha tramita no Parlamento (Bundestag) um projeto de “propriedade intelectual” que prevê a cobrança pelo uso de notícias criadas pela imprensa e na França, um projeto que cobra taxas sobre o uso de material publicitário nos sites de busca.

Até no Brasil, os editores de jornais reclamam que o Google, utiliza material de qualidade produzido localmente, mas se nega a qualquer negociação a respeito de se remunerar pelo uso dos mesmos.

Segundo  Bergareche, ninguém se opõe a circulação de notícias via sites de busca, apenas queremos que seja remunerada  a criação de tais conteúdos e lembra que, segundo estudos da TELOS, de cada 10 notícias vinculadas pela Internet, 7 são criadas pela imprensa mas 80% da renda com publicidade via internet fica nas mãos dos sites de busca. O que gera uma grande divergência, quem cria a notícia, rói o osso e quem a vincula gratuitamente, come o bife.

A circulação dos jornais espanhóis caiu 6% o ano passado e a renda com publicidade, em torno de 12%. E as perspectivas são de que esse quadro não mude para o próximo ano. Uma crise endêmica e prolongada que não tem sinal de acabar tão cedo.

Pirataria: existe quando interessa

Google lança campanha contra propriedade intelectual

Pela primeira vez na Alemanha, uma empresa particular lança uma campanha para fazer Lobby a respeito de um projeto de lei que está em discussão no Parlamento (Bundestag). O projeto em questão regulamenta a “propriedade intelectual” sobre artigos e notícias que forem primeiro veiculados pela Imprensa alemã.

O projeto que está previsto para ser debatido nesta quinta-feira foi criticado pelo gerente da Google na Alemanha, “Um direito de propriedade intelectual significa menos informação para os consumidores e os custos mais elevados para as empresas”, explicou Stefan Tweraser.

A campanha lança esta terça-feira em um site pelo Google diz, “Verteidige Dein Netz. Finde weiterhin, was Du suchst“. “Defenda a sua rede. Assim você pode encontrar o que está procurando.” A campanha que visa chamar a atenção do público para pressionarem os parlamentares a não aprovarem a lei. Além disso, o Google está trabalhando junto a outras empresas e pessoas que são contra tal lei, para tanto, disponibilizaram um serviço de informações com os dados dos parlamentares para que os empresários interessados entrem em contato com eles.

Apesar da campanha, o projeto ainda é desconhecido pela maioria da população alemã. A migração das propagandas dos tradicionais meios como jornais e televisão para Internet tem pressionado os editores a criarem novas formas de renda. A lei de propriedade intelectual já estava sendo defendida há algum tempo pelos representantes dos jornalistas.

A posição da Google mostra que uma grande empresa pode mudar de lado quando a “pirataria” pode representar uma forma “legal” de se ganhar dinheiro.

Fonte: Der Spiegel

Google boicota Jornais Franceses

Ameaça remover referências a Jornais Franceses

Em comunicado, a empresa americana, Google, avisa ao governo francês que irá retirar as referências em sua página de pesquisa em francês, caso seja aprovado a regulamentação de uma taxa de propriedade autoral, que seria paga aos editores dos jornais. Esta medida foi pedida pela agência francesa de Imprensa (SPQN) e apoiada pelo ministro da Cultura da França, Aurélie Fillipetti, seria uma forma de Impostos sobre  Serviços.

A empresa respondeu em carta a cada ministério, que tal imposto poria em cheque a viabilidade de serviços prestados atualmente pela empresa e que ela se guardaria no direito de abandonar as referência em francês.

Caso semelhante ocorreu na Bélgica, quando em julho de 2011, a Google deixou de fazer referências as notícias belgas durante três dias. Pois fora reivindicada  a pagar royaltes, após a inauguração de seu pacotes de serviços, chamado  de Google News. Em outros países se cogita o mesmo, como na Alemanha, que tramita no Bundestag, uma lei de cobrança de direitos autorais caso seja usado como fonte de notícias, jornais alemães.

Fonte: Le Monde

Redação e Internet

A Internet proporciona um fácil canal de acesso, tanto para quem lê (navega) suas matérias ou para quem as escreve! Tal fato tem mudado a forma como a notícia é tratada e representada. Cada vez mais os blogs, sites e portais estão fugindo do modelo dos jornais e adotando uma face de TI (Tecnologia da Informação) como se fossem pães recém saídos do forno. A alta demanda de informação e a velocidade com que os fatos ocorrem estão impondo novas formas de texto, contudo, certos cuidados ainda se fazem necessários, pois nem tudo pode ser corrigido pelo “corretor de textos”.

CUIDADOS

  • Uma forma bem comum de se dar notícias é através do sistema de slides, como o usado pelo Powerpoint. Uma sequência de fotos com legenda.
  • Aqui o maior pecado é o COPIAR e COLAR que fica sendo usado de forma abusiva, as fotos mudam, mas a legenda continua a mesma.
  • As notícias aparecem nos portais através da forma de Títulos, pois a página é resumida e aqui ocorre diversos erros graxos:
  • Os Títulos com sentido dúbio confundem o leitor.
  • O uso de sensacionalismo também desmotiva o leitor, que ao começar a ler a matéria, percebe que o assunto não é tudo aquilo que quiseram passar.
  • Os Títulos incompletos demonstram desinteresse em se dar a notícia e;
  • Os títulos “parciais”, aqueles que já demonstram de cara, um lado da notícia demonstram o que há de anti-ético: a parcialidade, como se o escritor estivesse comprometido com apenas um lado da notícia, pecado que para muitos soa como “incredibilidade” ou “vendido”.

Os conceitos de formatação do texto, com entrada, corpo do texto e finalização são esquecidos e isto causa uma sensação de “estou perdido” ao leitor, uma sensação muito incômoda. O cliente termina de ler o texto mas ou não compreende ou fica querendo mais.

Sobre palavras erradas ou erros gramaticais, nada melhor para resolver isso do que o “corretor ortográfico” do Word. Agora, quanto a qualidade do texto, o que é subjetivo, depende de cada escritor. Gosto não se discute e como dizem o que seria do azul, se todos gostassem de amarelo.

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