Com vocês: a “descartabilidade”

Uma nova medida de capacidade de uso

Em outras palavras, estou sugerindo uma medida para obras de arte, tecnologia e moda, que serviria para dizer que capacidade tal obra serve de uso para a humanidade ou é simplesmente “descartável”. Sua graduação seria entre “0” e “100”. Ou seja, entre, nunca descartável e 100% descartável. Sua representação será a letra Q.

Exemplos de obras e dispositivos não descartáveis: Q=0

Na literatura:

A Odisséia de Homero, A ilíada, O Príncipe de Maquiável, Dom Quixote de Cervantes, O Inferno de Dante Alighieri, entre outras.

Na pintura:

A Monalisa (La Gioconda) de Leonardo da Vinci, Os Girassóis de Van Gogh, Guernica de Pablo Picasso

No cinema:

O Encouraçado Potemkin de Eisenstein,

Para a ciência:

A roda, o telefone,

Para os vestuários:

a mini saia, a calça jeans

Exemplos de dispositivos com Q=50 (foram imprescindíveis na sua época)

O telégrafo, o fonógrafo, o vídeo-cassete, o fogão a lenha,

Obras totalmente descartáveis, lema: nem hoje, nem nunca. Q=100

O funk, o cortador de pelos de nariz elétrico,

Não espere por uma crise para descobrir o que é importante em sua vida.”

Platão

Peaky Blinders – apostas e navalhas

“PARA ELES, A FAMÍLIA É UMA FRAQUEZA, E VÃO ATRÁS DELA. PARA MIM, FAMÍLIA É UMA FORÇA, E TENHO NEGÓCIOS A FAZER.”

Uma das frases de Thomas Shelby que demonstra sua afeição pela sua família e um dos pontos contraditórios dessa série que é bastante interessante para esses tempos.

Quando comecei a assistir, encorajado pelos vídeos do Youtube que repetidamente falavam sobre Thomas, o personagem principal da série e líder de uma quadrilha de gangsters de Birmigham na Inglaterra. Essa quadrilha é formada pelos seus parentes diretos, uma tia, seus irmãos e membros de sua tribo, afinal são descendentes de ciganos.

Desculpem iniciar dizendo que ele estava um pouco abaixo de minha espectativa, pois o desenhavam como um super homem, mas ele é bastante humano, fato esse que me agradou mais ainda. Falaram que ele não teria reações emocionais, ele as tem bastante, como quando combrou briga numa tribo de ciganos ou quando encontrou o IRA (Exército Republicano Irlandês), foi chantageado e descontou a raiva em seu casaco. Ele estoura sim, mas na maioria das vezes, fica calmo como pedra, o que parece irritar mais ainda seus opositores.

Sua principal característica é o silêncio, o que também o torna um pária entre os seus, contando para seus parentes apenas o necessário e soltando a “bomba” quando tudo está prestes a desmoronar. Porém sem essa característica, ele não teria tanto sucesso em sua empreitas. A história por trás de seus modos é a sua experiência na I Grande Guerra como escavador de túneis, um trauma que ele carrega e vai sendo demonstrado aos poucos.

UMA SÉRIE POLITICAMENTE INCORRETA

Nesses tempos de campanha anti-tabagismo, a quantidade de cigarros consumidos em cada capítulo é assustadora, na década de 1920, a liberação das mulheres e as campanhas revolucionárias fazem com que fique impossível não se fumar entre um copo ou outro de uísque irlandês. Ou como diziamos naquela época, um drink antes e um cigarro depois. No caso da família Shelby, muitos cigarros e bebidas antes e tudo de novo, depois.

Foram feitas comparações entre a família Shelby e a família Corleone, mas creio serem superficiais, afinal, os Corleone são mais profissionais e o chefe se reporta a um “Consigliere” ou conselheiro, já Thomas Shelby se reporta a sua família em suas reuniões que não se parecem em nada com uma família tradicional, decidindo quem vive e quem morre. Uma máfia inglesa, sempre prática e direta.

Outro detalhe tão grande quanto os cigarros é a quantidade de palavrões, até as mulheres falam, até as mais puritanas. Fazem assim um contraponto entre os Shelby e a aristocracia inglesa da época. Eles são rudes e violentos mas sempre bem vestidos e com suas boinas que possuem láminas costuradas para dai vir o nome de sua gangue “Peaky” do tipo de boina que usavam e “blinders” que significar “cegar” ou seja, eles cortariam os olhos de quem entrasse na sua frente.

Afinal, Thomas Shelby faz jus a sua fama na internet e dá para se tirar muitas lições de vida do seu tipo, tomando decisões nas mais dificeis situações e agindo sempre com um ponto de vantagem, conhecendo algo de seu inimigo que esse não espera e reagindo da melhor forma possível e ganhando no final. Vale a pena assistir para quem está cansado dessa época de vítimas e pessoas fracas. Pois os Shelby tem de tudo para perderem, mas lutam a todo momento contra todos e jamais abaixam a cabeça.

Pontos a acompanhar: a trilha sonora um tanto moderna para a década de 20 passada se encaixa como uma luva, como diz a trilha principal “red right hand” que para os irlandeses é um dos grupos de resistencia de Ulster; outro detalhe são os cortes de cabelo que cabem bem a ex militares como Thomas e seu irmão Arthur, tão violento que mata um rapaz a socos.

“Nós vivemos numa geração de pessoas emocionalmente fracas. Tudo tem que ser abafado porque é ofensivo, inclusive a verdade.” Keanu Reeves

Racionalismo e Sentimentalismo

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Definir é sempre limitar.” Réné Guénon

O pensamento ocidental está desde a muito tempo acometido desses dois erros, que se parecem antagônicos, porém se completam. O racionalismo exarcebado e pueríl que não faz mais que riscar a tinta que cobre os fatos e o sentimentalismo, que nada mais é que uma justificativa para as respostas que fogem da lógica e não possuem embasamento empírico para o seu pensador.

O filófoso e antropólogo francês, Réné Guénon já alertava sobre sobre esses vícios mentais que fogem da intelectualidade, pois abrem as portas para ferramentas de pessoas preguiçosas como os “sofismas” ou um $$$$ “reductio ad absurdum”.

As apresentações desses pensamentos aparentam ser corretas, seguem uma evolução lógica e possuem fatos em que se basear, mas onde está o erro?

O erro está na definição, que como fala o autor acima que é feita dentro de um limite que possibilita a manipulação tanto do que se quer expor como também do pensamento do receptor dessa mensagem manipulada. O melhor exemplo disto é a “propaganda de guerra” criada pelos comunistas e imitada por Hitler e seus seguidores.

Um exemplo clássico para isso, no filme “Matrix”, o personagem Morpheus explica para Neo o que seria Matrix como tudo que se vê, toca, cheira, ouve ou experimenta (paladar) é o mundo real e que tudo seria impulsos elétricos, portanto, manipuláveis por uma máquina.

O que falta nesse exemplo, o que ele nos induz a pensar? Que tudo que não vemos, não escutamos, não tocamos ou nem sentimentos, não existe! Ora, e o esoterismo e portanto, onde está Deus nisso tudo?

Devo lembrar que Morpheus era o Senhor do Sonho e portanto, a realidade não lhe pertence e que a espiritualidade foi reconhecida pelos filófosos antigos, mesmo por aqueles que eram “atéus”.  A intelectualidade humana vai além dos cinco sentidos e abrange a realidade em todos os seus níveis.

O sentimentalismo é outra armadilha, pois o ser humano costuma dividir o universo em coisas que gosta e aqueles que ele não gosta. Tive um professor de matemática que dizia, “os matemáticos passam a vida inteira dividindo os números segundo o gênero ou classe para depois aparecer um aluno e dizer: eu gosto desse número e não gosto daquele.”

Fica fácil manipular as pessoas assim, basta ver quantos posts temos em redes sociaís que são mera manipulação onde uma mulher idosa é morta a pauladas e não gera tanta comoção como um cachorro que é morto por um segurança.

Como fugir dessas armadilhas? Basta recorrermos aos que antes de nós já estiveram na mesma situação. Aristóletes procurava o maior número de pontos de vistas diferentes sobre o mesmo problema, porém ele mesmo dizia que deviamos ter como base, aqueles que fossem os mais capacitados a falar sobre o assunto. E isso começa a funcionar como um filtro e nunca podemos esquece dos nossos princípios e de nossa moral, para que possamos no final, em caso de dúvida, fazer a prova tripla de Sócrates, a chamada “Três peneiras de Sócrates” (verdade, bondade e utilidade).

Se utilizardes disso, não terás riscos de manter idéias ruins ou de repassá-las aos outros apenas para criar o mal. O seu esforço será melhor canalizado e seu talento muito mais útil à humanidade.

“… Cada um de nós é como um homem que
vê as coisas em um sonho e acredita
conhecê-las perfeitamente, e então desperta
para descobrir que não sabe nada…!”. Platão

Relativismo, mas nem em Contos de Fadas

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O que mais me preocupo nesses tempos é quando a farsa comunista tem como alvo pessoas inocentes e indefesas como as crianças e adolescentes. Com a produção de desenhos nos quais as histórias são re-escritas com alterações nas posições dos personagens ou quando novas histórias são criadas com pontos de vista questionáveis.

Para quem já conhecia as histórias infantis, isso parece ter um mínimo impacto, porém para aqueles que estão construindo seus valores morais, isso pode ter consequências graves em seus julgamentos futuros e o torna mais suscetível aos processos de doutrinação criados pelo esquerdismo.

Vamos dar como exemplo uma frase que se popularizou na internet:

“O Lobo continuará mau, se você só ouvir a versão da Chapeuzinho Vermelho.”

Primeiro chamo a atenção para a minha escolha, “popularizou” em vez da que se esta em uso corrente e “politicamente correta”, o termo “viralizou” que é uma mostra clara da cafajestice esquerdista. Usar termos próprios de alguma matéria como medicina em situações cotidianas são sinais de que é um texto comunista tentando se dar ares de “cientificismo” ou de matéria que não poderá ser contestada. Pois o neologismo usado está fora de seu respectivo contexto o que o torna estranho para uma devida resposta.

Essa frase acima é de uma total cafajestice e safadeza, resposta curta e grossa, vá para qualquer cadeia e veja quem são os indivíduos que lá estão, suas histórias de vida e se são mesmo “inocentes” como alegam. Mesmo tirando uma pequena minoria de erros judiciais, a maioria não é nem um pouco inocente. Acordem e cheirem esse café!

Para complementar ainda, existem pessoas categorizando como “preconceito” o fato de não termos obrigação de nos socializarmos, muito menos os nossos filhos, com qualquer pessoa devido a sua aparência. Aqui vale o conselho da vovó:

“Não converse com estranhos.”

Isso mesmo e nossas avós não davam a mínima para a aparência da pessoa e essa regra hoje vale também para a internet, não aceite convite de estranhos, seja em qualquer rede social.

Para encerrarmos, vale lembrar o que diz a Ponerologia (estudo do mal) sobre os comunistas e “idiotas úteis” (seguidores fieis da esquerda que nem sempre assumem isso), não dialogue ou discuta com esse tipo de pessoa, diferente dos seres humanos normais, quando em situação de confronto ou stress, as áreas do cérebro deles que são estimuladas, estão relacionadas com a dialética e a fala, por isso não possuem culpa ou empatia ou qualquer resposta emocional que seria inerente a uma pessoa qualquer. Eles respondem como se as ações ou opiniões deles fossem absolutamente normais, mesmo prejudicando outras pessoas ou até mesmo, mentindo.

Para mostramos, vale uma lista de desenhos animados que são de moral duvidosa: Shrek (todos eles), Deu a louca na Chapeuzinho, Megamente, Meu malvado favorito, Valente e outros. Chamamos a atenção que nem sempre a história é de toda contra a nossa moral e costumes, porém esse é o maior perigo, aquelas que tentam dar como certo pequenas noções de que ser um pouco “mal”pode ser o certo.

Na vida hoje, para se ter sucesso em qualquer empreendimento, seja nos estudos ou no trabalho, o que importa são os nossos valores. Isso fica bastante claro quando lemos livros como “O Monge e o Executivo”e melhor ainda quando assistimos pessoas que estão pondo na prática esses valores e colhendo resultados, como o Sr. Carlos Brito, CEO da AB InBEV, antiga AMBEV.

“Que tempos são estes, em que temos que defender o óbvio?” Bertolt Brecht

 “O óbvio é aquilo que ninguém enxerga, até que alguém o expresse com simplicidade.” Khalil Gibran

 

 

Aos iludidos, as ilusões

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“Ao envelhecer, parei de escutar o que as pessoas dizem. Agora só presto atenção ao que elas fazem.” Andrew Carnegie

Quem nunca se iludiu na vida, que atire a primeira pedra! Na juventude é desculpável se tornar um esquerdista devido ao apelo sentimental que esse movimento trás. Mas depois de uma certa idade e com a facilidades de se obter informações nos dias de hoje, não é mais digno de pena!

Existem três questões que chamam a atenção: o direito a acessibilidade, as nomenclaturas e da tecnologia no dia a dia.

Como citou Umberto Eco, o perigo na internet está em nivelar por baixo. Os usuários que estão entrando na internet sem nenhum preparo e altamente motivados em contribuir não possuem a menor noção da destruição que causam. Muitos falam em direito à acessibilidade sem medir as consequências dessas palavras. E de forma alguma se trata de “preconceito” ou de tentar manter a internet nas mãos de uma elite, se trata apenas de bom senso para se utilizar uma ferramenta.

Quando aprendi o português, me lembro do professor dizendo que, cacofonia é um recurso para “retardados” e que isso se alterou de tal maneira que muitos consideram sinal de inteligência fazer estúpidas analogias como aquela piadinha do cara que compra um carneiro e o chama de Rover e que irá tosá-lo quando crescer e ele terá “lã de Rover” e que quem envia tem a presteza de dizer que depois dessa irá tomar um remédio. Um adendo, e isso não é privilégio apenas dos brasileiros, tenho visto isso em vários idiomas e de muitos países diferentes.

Não importa se foi por mera brincadeira ou por pura ignorância, se para se tornar um médico a pessoa necessita de um preparo ou se para operar máquinas pesadas também, o mesmo vale para a internet.

Aprender não tira pedaço e conhecimento não ocupa espaço. Vamos progredir e mostrar para os outros o quanto podemos nos tornar melhor a cada dia.

 “Se uma rosa, por outro nome a chama-se, outro perfume teria…”

Quem não conhece tão singelo proverbio e não sabe de suas aplicações, porém não é o que assistimos. Muito os ignoram em nome de uma nova e falsa ciência. Na qual apenas o método basta, não existem princípios morais ou tradição. Os falsários da pseudo-intelectualidade esquerdista que iludem pobres e inocentes criaturas. Os universitários ávidos por revoluções à la “Ché Guevara” mas que não aguentam lavar a louça do almoço. Pobres imbecis que apenas aumentam as fileiras dos “idiotas úteis” que Lenin tanto falava. Imbecis que apenas fazem o que Antonio Gramsci pedia mas nunca realizou por si só. Ele nunca se tornou o ideal que tanto almejava, queria que outros se tornassem ignorantes com sua ardilosa retórica. Para ele, apenas uma resposta basta:

“Quem não sabe de onde veio, não sabe quem é!”

O novo profissional que ele queria criar é apenas um automato que pode ser programado na forma que os líderes esquerdistas desejarem, ou se não, com o mesmo fim dos “idiotas úteis”, paredão com eles. George Orwell alertava sobre os riscos de se ignorar a tradição e as sua origens, como um homem apartado de seu meio social pode ser facilmente induzido e adestrado, ou como hoje se faz: doutrinado.

O método por si só, não justifica seu conteúdo ou lhe dá credibilidade, o que é falso, morre por si só. Não se embrulha lixo em saco de presente, pois é isso que eles fazem. A teoria esquerdista se vale de ideias óbvias, verdades universais para chegarem a conclusões mirabolantes que são desmascaradas com simples interrogativas, se ele quer o fim da família, como pregava Marx, por que ele odeia a própria família? Que credibilidade ele quer como profissional sem os ensinamentos de sua própria profissão? Ou como ele ganha a vida, quem o sustenta? Atrás de todo jovem marxista existe um pai capitalista.

As principais diferenças entre o pensamento de direita e de esquerda, é que a direita é composta de princípios imutáveis e valores humanos que são passados de geração a geração. Mesmo que você não concorde com este ou aquele ponto de vista de algum pensador de direita, “no frigir dos ovos”, no final acabaremos defendendo o mesmo lado. Não é o que ocorre na esquerda, em que as ideias são intercaladas, como em um “castelo de cartas”, se você tira uma, o castelo desaba.

A tecnologia virou alvo dos esquerdistas que a tomam como maravilhosa e que a usam como exemplo de que o homem não necessita mais de Deus. Mas que tecnologia é essa em que ainda somos nós que trabalhamos, que não evolui sozinha ou cria nada por si mesma. O que temos hoje é um uso intenso de ferramentas que estavam sozinhas, mas hoje trabalham juntas, somos nós a argamassa que une e sem nós, não possuem finalidade. Exemplos são fáceis, esse computador que usamos, por mais moderno que seja, tem tela, teclado, mouse e CPU (com placas e processadores) e este é o mesmo desenho que teríamos de um antigo micro XT, que foi um dos primeiros a englobar a tecnologia do HD (Hard Disk). Quais a diferenças, então? Velocidade de processamento ou armazenamento? Alguns citariam, o armazenamento em “nuvem”que é possível devido a internet, mas é apenas armazenamento, seja guardar em casa ou no “cyberespaço”, no final é apenas a mesma coisa.

Aonde estão os computadores que sonhávamos nos anos 80, que não seriam computadores, seriam apenas as nossa máquinas com inteligência. Quem assistiu o filme clássico “Bladerunner – o caçador de androids” se lembra da cena que ele apanha uma foto e põe num aparelho que se parece com um vídeo cassete e reproduz a foto, todos os comandos de voz que ele pedia o aparelho realizava, isso é o que imaginávamos. Não vemos nada disso ainda. Segundo alguns estudiosos foram as redes sociais e os programas que as empresas e as pessoas pediam que mudaram o rumo dessa evolução.

Claro que também, as “teorias da conspiração” ajudaram com filmes como o “Exterminador do Futuro” que tornaram ideias como “inteligência artificial” em algo maligno. Mas se isso ocorresse, quem seria o culpado, a máquina ou o homem que a criou. Isso é um alerta, não somos melhores do que já fomos e nem menos cretinos, se acreditarmos que as gerações passadas não tem mais o que ensinar, estaremos assinando a sentença de morte da raça humana nesse mundo.

“O comunismo destitui o homem da sua liberdade, rouba sua personalidade e dignidade e remove todas as travas morais que impedem as irrupções do instinto cego”. (Papa Pio XI)

 

 

 

 

Dicas de Linguagem: para te ouvirem melhor.

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Emma Watson realizou um impressionante discurso na sede das Nações Unidas.

“Geralmente levo mais de três semanas para preparar um discurso de improviso” Mark Twain.

A pergunta é, como melhorar o discurso para que a sua mensagem chegue de forma mais convincente?

Quando se fala da importância da voz, lembra-se do psicólogo norte-americano Albert Mehrabian que criou a formula 7-38-55, que significa que o que falamos corresponde a 7% da primeira impressão, 38% correspondem a como dizemos, o som da voz, a velocidade e a ênfase; e 55% fica com a aparência.

Depois de publicado seu trabalho Mehrabian esclareceu que inicialmente se tratava de comunicações interpessoais e não apenas para comunicações profissionais (grupos de trabalho).

A voz é o fator decisivo para definir qual a forma com que o conteúdo seja recebido, como cita o pesquisador  Walter Sendlmeier de Berlin, “A voz é um fornecedor muito importante de informações que vão muito para além do conteúdo do que é dito também” e ressalta “depende muito de como nós falamos”, ele comprova isso com estudos de discursos de políticos, que tendo muitas vezes o mesmo conteúdo, acabam dando resultados até mesmos opostos entre um e outro, como nos discursos de conferência de partidos.

O resultado pode até soar “triste”, pois não importa o valor daquilo que dizemos, mas sim a forma como o fazemos. Porém na opinião de Bettina Schinko, coaching de Comunicação e Discursos de Berlin, “Pela primeira impressão pode ajudar uma voz treinada, mas a longo prazo, vemos através disso quando alguém é apenas um bajulador”.

Uma voz boa e experiente não é um substituto para o conteúdo, mas você pode ajudar a melhor transportá-la, para ser ouvida e compreendida.

O que fazer para manter a voz saudável?

  • como-cuidar-da-vozBeba bastante água (em temperatura ambiente) enquanto estiver falando, em pequenos goles. Um corpo permanentemente hidratado significa pregas vocais hidratadas e com melhor flexibilidade e vibração. O ideal é ingerir de 7 a 8 copos por dia, porem, a cor da urina (clara) pode auxiliar no controle de uma hidratação adequada.
  • Preocupe-se em manter uma alimentação equilibrada, sem grande numero de horas em jejum, mastigando bem cada alimento a ser ingerido.
  • Coma maçã, pois é adstringente e limpa o trato vocal. Além disso, sua mastigação exercita a musculatura responsável pela articulação das palavras.
  • Use roupas confortáveis e de tecidos que absorvam a transpiração. Roupas leves e folgadas são idéias para quem trabalha com a voz. Sapatos confortáveis favorecem a postura correta.
  • Sono regular, momentos de lazer e atividades físicas adequadas também contribuem para uma boa produção vocal.
  • Procure respirar sempre corretamente, levando ar até o abdômen e expandindo as costelas. Não eleve os ombros e o peito como se fosse um pombo. E o abdômen que tem de se expandir como se estivesse cheio de ar.
  • Enquanto estiver falando, mantenha a postura de corpo ereta, no eixo, porem relaxada, principalmente a cabeça.
  • Evite competir com ruídos externos durante a fala. Fique atento a eles e procure não aumentar o volume de sua voz na tentativa de superá-los.
  • Tente não gritar. Se for possível, opte sempre pelo microfone ao falar em publico.
  • Fale pausadamente e de maneira correta, articulando bem as palavras, mas sem exagero.
  • Ter audição normal é importante, pois o monitoramento vocal é realizado pela audição.
  • Ao sentir vontade de tossir ou pigarrear, respire profundamente pelo nariz e engula a saliva várias vezes ou beba água, pois essas ações provocam um forte atrito nas pregas vocais, irritando-as.
  • Para diminuir a tensão na região dos ombros e do pescoço, boceje e espreguice diversas vezes ao dia.
  • Após o uso intenso da voz, procure permanecer em repouso vocal por algum tempo.
  • Outro fator importante é o ambiente de trabalho. Procure discutir com seus colegas e chefes meios que possibilitem um ambiente de trabalho agradável, capaz de diminuir a tensão e favorecer o diálogo. Uma voz saudável é resultado de cuidados individuais e de ações ambientas.

“Veja o discurso dos políticos: são todos otimistas; grandes canalhas são sempre otimistas e simpáticos, caso contrário não dão o golpe que querem dar. Mas hoje em dia, o otimismo é um modo de se vender no mundo.” Luiz Felipe Pondé

Baseado no artigo “Wenn du diese Sprechtipps beachtest, hören dir andere besser zu” de Manuel Bogner e Leon Krens na Ze.TT e nas dicas do site Clube da Fala do Rio de Janeiro.

O monge e o executivo – líder servidor

Resenha do livro

Para retorno de minha longa pausa em escrever nesse blog, gostaria de falar a respeito de um interessante livro que li à pouco tempo: Como se tornar um líder servidor – os princípios de liderança do Monge e o Executivo de James C. Hunter.

O autor demonstra ao longo das páginas desse livro, quais as responsabilidades dos líderes dentro das empresas e com seus colaboradores e o quanto isso é pesado de se carregar. Por que muitas pessoas desistem da liderança ou a tornam um fardo para as outras pessoas. Uma frase por ele repetida é “dois terços das pessoas não se demitem de suas empresas, elas se demitem de seus líderes”.

Ele inicia com a personalidade de maior impacto na história humana e suas palavras sobre liderança, o que dá o mote e o título do livro. Nosso Senhor Jesus, que fez  ainda muito mais por exemplos e ratificou como deve se comportar um líder.

O texto é bastante pragmático e até auto explicativo, pois conta como foi construído e faz menção aos obstáculos que encontrava e como foram solucionados. O que as empresas não fazem depois de enviarem seus lideres para simpósios e treinamentos, ou seja, cobrar as mudanças de comportamento de seus gerentes e supervisores para que eles melhorem sempre.

Uma auto análise sempre ajuda, como somos no comportamento do dia a dia em frente daqueles que lideramos, foi da mesma forma que nos portamos em nossa entrevista de emprego para essa vaga ou se é da mesma forma que nos apresentamos aos nossos líderes superiores. Aonde foi parar a paciência, aquela calma e a grande vontade em agir em pró dos outros?

Não existe um bom líder sem valores e ele tem de fazer muito mais do que falar e cobrar dos outros, mas agir, para ser sempre o exemplo a ser seguido, os olhos de todos estão voltados para o líder e ele deve corresponder a isso.

“Dar exemplo não é a melhor maneira de influenciar os outros – é a única” Albert Schweitzer – Teólogo e filósofo alemão (1875 – 1965)

O demolidor

 

Ou o futuro utópico da esquerda

O filme de 1993 com Sylvester Stallone e Wesley Snipes foi baseado no livro de Aldous Huxley, Admirável Mundo Novo, que mostra um mundo totalmente transformado em um pós guerra. A sociedade está com as lideranças políticas e empresariais totalmente centralizadas, a cultura se torna única e os grupos dissidentes são expurgados. Até mesmo a fala é padronizada com multas para quem fala palavras de baixo calão (palavrões).

As pessoas não possuem nenhuma noção de gosto, além de se vestirem de forma igual, não escutam música, apenas o que chamam de “jingles” que são o que hoje conhecemos como comerciais. Não existe contato entre os seres humanos, até mesmo o sexo é “interativo”, feito através de máquinas e a inseminação é somente pelo método artificial. O governo é absoluto em tudo, o que pode causar mal à sua saúde é proibido, como o sal. Não existem palavras como “moderação” ou “bom senso”, se o governo proibe, isso é feito de forma absoluta. Além de algumas ironias que não foram bem explicadas, como o papel higiênico que não existe e foi substituido por “três conchinhas”. Nem o Sylvester Stallone descobriu como elas funcionam.

O personagem interpretado por Stallone é reanimado (estava em hibernação criogênica devido à uma acusação de abuso de força) para perseguir um bandido de sua época que foge após ser reanimado de forma acidental e começa a levar o caos ao mundo do futuro que não possui crimes. Não possui crimes porquê eles foram “varridos pra debaixo do tapete“, ou literalmente, para debaixo da terra. Os grupos dissidentes são mantidos afastados dos olhos da população e são negados pelos meios de comunicação, como se simplesmente não existissem.

Quando descobre que a verdadeira intenção por trás da reanimação de seu arquinimigo é o assassinato do líder dessa resistência, Stallone se rebela contra o governante que ordenou tudo, estava por trás de seu aparelhamento e que acaba perdendo o controle da situação. O mais interessante é a frase síntese do rebelde que diz: “o futuro é uma bicha de quarenta anos, sentado em uma lanchonete, tomando um milk shake de banana e cantando…”.

Tudo o que a esquerda almeja, um mundo sem oposição e totalmente controlado. O líder rebelde encerra com seus desejos extremistas, ” correr pelado com melado pelo corpo, fumar um charuto tão grande quanto “Cincinati”, entre outros…“. O personagem de Stallone encerra tentando colocar em uma balança o padrão futurista e as reinvidicações rebeldes como também promete para a personagem de Sandra Bullock que irá mostrar como são as “trocas de fluidos” (sexo) e inícia com a prévia de um beijo.

Um detalhe, a personagem  Tenente Lenina Huxley protagonizada por Sandra Bullock, é uma homengem ao escritor Aldous Huxley e o mistura com o nome de uma personagem do seu livro, Admirável Mundo Novo, Lenina Crowne.

Qualquer semelhança com o que ocorre no Brazil hoje, não é mera coincidência…

A violência comunista não foi mera aberração da psique eslava, mas sim algo diabolicamente inerente à engenharia social marxista, que, querendo reformar o homem pela força, transforma os dissidentes primeiro em inimigos, e depois em vítimas.Roberto Campos

O partido e o governo

Aonde está a divisão?

A minha pergunta se refere as manifestações da opinião de um certo partido de oposição que há vinte anos entrou no governo e agora impõe uma falsa “democracia” e se diz vítima. Nos monitores  do sistema de transporte de São Paulo aparece uma propaganda dizendo, conhecer para não repetir, que fala sobre o que chama de “Golpe Militar de 64” e que este teria implantado uma ditadura civil-militar e que teriam sido cometidos “muitos” abusos contra os direitos humanos.

A Contra Revolução de 1964 foi feita para se evitar uma ditadura comunista aos moldes da antiga União Soviética, Cuba e China. Se houve violência, não se pode negar mas ocorreu de ambas as partes. Detalhe este sempre omitido por este partido e por seus apoiadores. Como também que os militares não foram derrubados, eles sairam do governo e permitiram que fosse possível se montar uma estrutura democrática de tão grande amplitude que até mesmo os seus opositores pudessem chegar ao governo. Não seria tão simples deixar como herança, medidas administrativas e leis que impedissem que “certas pessoas” chegassem ao poder, como antigos guerrilheiros e terroristas.

Mas o que me preocupa nesse momento é, pode a máquina administrativa ser usada para propagar as idéias de um grupo em detrimento aos demais, o nosso dinheiro coletado na forma de impostos ser a fonte pagadora desse tipo de propaganda?

A revolução, se quiser resistir, deve permanecer revolução. Se se transforma em governo, já está falida… Os lugares que deixaram de ter uma revolução permanente recuperaram a tirania.” Fonte – Aprire il fuoco Autor – Bianciardi , L.

O futuro da Internet

A preocupação com os próximos 25 anos

Um dos criadores da World Wide Web, Tim Berners-Lee está promovendo a criação de uma Constituição para Internet e pede a colaboração de todos para que isso se realize. A liberdade que hoje desfrutamos e a segurança que dispomos em manter os nossos dados na rede correm risco. Segundo declaração de Berners-Lee ao periódico El País, “À medida que a Web completa 25 anos, fica evidente a falta de dados para realçar e defender a web. A comunidade que formamos é tão grande como o mundo; lutamos contra ameaças de segurança cada vez mais reais, assim como a proteção da privacidade, infraestruturas abertas, neutralidade da rede e proteção de conteúdos entre outros desafios. Acredito que seja vital que se passe para a ação, que se realce e se defenda a web”, destaca.

Após os vazamentos de informações da NSA (National Securit Agency) dos Estados Unidos pelo seu antigo funcionário e analista Edward Snowden fica evidente a fragilidade do sistema. Queremos proteção e ao mesmo tempo exigimos privacidade e isso gera um paradigma dificil de resolver. Se o conteúdo de quem age corretamente deve ser protegido o mesmo valerá para quem quebra a lei no “mundo virtual” e se as ações dessas pessoas forem vigiadas o mesmo deverá valer para todos.

Segundo o New York Times, o governo norte-americano teme a entrada de servidores e equipamentos para Internet produzidos pela gigante chinesa Huawei. O motivo apontado seria que as forças de segurança chinesas estariam implementando “portas dos fundos” nesses equipamentos para que posteriomente pudessem acessar as informações dos usuários.

O que seria apenas uma desculpa para medidas de proteção de mercado pode representar um rombo mais fundo, nos documentos de Snowden se revelou que a própria NSA seria a responsável na criação dessas “portas dos fundos” nos servidores chineses e que eles estariam captando as informações fornecidas por essa fenda. O uso desse recurso seria para conseguir a entrada em países que não costumam comprar produtos norte-americanos e em países aliados que trabalhem de forma independente. A desculpa apresentada pelos oficiais do governo americano é sempre a mesma, a legítima segurança nacional.

Outra grande empresa chinesa na mira do serviço de Inteligência americano é a ZTE e as mesmas medidas foram pedidas pelos seus especialistas. Como a proibição de aquisições e associações com empresas nos Estados Unidos. A Huawei reclama de protecionismo e afirma não ter qualquer vínculo com o “Exército de Libertação Nacional”, conforme é dito pela NSA, mas que jamais provou publicamente.

A internet ainda é um mundo novo, diferente do mundo real aonde a humanidade levou centenas de anos para se ajustar. Como dizia aquele antigo ditado, “é no andar da carruagem que as abóboras se ajeitam” não tivemos tempo para assimilar todas as possibilidades desse mundo. No mundo real a privacidade pode ser definida de forma física como aquele termo, “entre quatro paredes“. No mundo virtual não existem barreiras físicas o que pode levar à diversas confusões, uma extrapolação das liberdades individuais e uma fuga dos mecanismos de “fiscalização” sociais. Como agir nesse mundo?

Os grupos sociais se auto promovem como responsáveis pela conduta de seus membros e o mundo virtual possue uma dimensão mundial e isso gera um paradigma. As atitudes que não aceitas normalmente em seu grupo podem encontrar respaldo em outros lugares. Quem não possue em suas redes sociais pessoas que normalmente não teria contato?

Dessa forma, o pedido de Tim Berners-Lee é bastante coerente pois é necessário a participação de todos os usuários da rede para promover os pontos positivos e elaborar modos de coibir os pontos negativos sem necessidade de uma intervenção dos serviços de inteligência ou dos governos. Pois isso acarretaria em censura ou pior, em uma doutrinação ideológica pelo regime vigente no momento.

Frases – http://kdfrases.com

 Fonte: El País e The New York Times

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