O Papa e a Harley

O Papa Francisco concede benção ao membros da caravana Harley Davidson que estiveram este domingo na Praça de São Pedro. Esta comitiva foi formada em homenagem aos 110 anos da famosa marca norte-americana de motocicletas. Outro dia, Sua Santidade havia recebido um quadro e uma jaqueta de couro dos motoqueiros!

Benção a integrante deficiente

A acolhida dos membros da comitiva da Harley ao Santo Padre

Além de assistir a Missa presidida pelo Santo Padre, os integrantes preparam uma série de eventos na cidade de Roma para prestigiar o aniversário da marca.

Da ficção à realidade Parte II

Uma verdadeira obsessão

Todo mundo queria um Atari.

Todo mundo queria um Atari.

Desde a invenção da fotografia, o homem se viu frente a uma possibilidade assustadora, a de registrar fielmente a realidade a sua volta de uma forma a mais próxima daquilo que seus olhos podem captar. A máquina fotográfica foi tão interessante que o Imperador D. Pedro II não teve dúvidas em torná-la seu hobbie.

A seguir veio o cinema, que iniciou pura ficção com as obras dos franceses mas que seguiu em seguida os rumos da sua arte irmã, a fotografia, se tornando o que muitos julgam ser, máis sério e realístico. Diferente das antigas pinturas e esculturas, a fotografia e o cinema não tinham a intervenção do autor, ou seja, não seria alterado o resultado devido ao ponto de vista ou as limitações e as técnicas do escultor ou pintor, como também não se rendiam as regras de cada época e aos esterótipos sociais.

No início a fotografia era extremamente cara e utilizada de forma elitizada, os americanos apontam para as fotos das grandes ferrovias que começaram a integrar a sua nação e que nelas falta, na maioria, a presença de chineses que eram utilizados como operários. Assim como o rádio, a fotografia se tornou um veículo publicitário de grande força e que logo se rendeu às elites e aos interesses econômicos e políticos.

Não é de se estranhar o papel da fotografia e do rádio nas grandes mudanças do início do século XX, como a Revolução Russa, a nomeação de Hitler na Alemanha, a eleição de Mussolini na Itália. Fatos que talvez sem a juda dessas ferramentas não ocorreria.

Da política ao lazer

As formas de encararmos o mundo realisticamente influiu em diversos movimentos, como o pós-guerra nos anos 60 e 70, com os hippies e os movimentos pela Paz Mundial e atualmente chega em na forma de Ongs em defesa dos animais e do meio ambiente. Isso contribuiu para mudar as nossas forma de lazer, com a chegada das novas tecnologias, como o video-game,  o computador e o celular.

Muitas pessoas acreditam que a evolução seja como que “natural“, e que uma nova tecnologia chegue para substituir a outra, sendo resultado das descobertas dos cientistas e desenvolvedores, mas isso não é sempre verdade. Quando os computadores começaram se imaginou um futuro bem diferente para eles e por isso muitas empresas perderam dinheiro e até faliram. Na verdade são os usuários que determinam qual o rumo que se deve tomar, se você estiver no mesmo “canal” que os clientes querem e se sabe criar a necessidade, como dizia Steve Jobs, você terá sucesso. Esses são os casos do Facebook e do Iphone.

Os video-games não podiam fugir a essa regra e os jogos realísticos quando cada dia mais adeptos. Quando eu era criança, nos distinguiamos o notíciário das séries, a realidade da ficção, mas hoje isso se torna difícil, jogos de video-game como “Gran Thief Auto” mais se parece com um noticiário ao mostrar as ações de assaltante de carros.

Muitos jogos tem tanto sangue como em um açougue, o próximo passo poderá ser o cheiro, quem sabe os japoneses não criem algum dispositivo para isso.

Como eu dizia no texto anterior, isso está tirando das crianças a capacidade de fantasiar, nos atuais desenhos animados, os personagens são extremante realísticos, como os animais do desenho Madagascar, basta comparar com os antigos Mickey, Pato Donald, Pica-pau e companhia. Apesar de serem baseados em animais, eles possuem feições humanas e características antropomôrficas como roupas, algumas é claro.

Só falta os animais cobrarem “royalties” e direitos autorais pelo uso das imagens deles!

“A melhor coisa sobre uma fotografia, é que ela não muda mesmo quando as pessoas mudam.” Andy Warhol

Space Invaders no Brasil!!!

Também somos visitados por extra-terrestres

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Em uma notícia vinculada pelo jornal espanhol El País, que falava a respeito de estranhas figuras que aparecem em cidades de todo o mundo. Se trata, na verdade,  das imagens das naves do antigo jogo Space Invaders, que de é um jogo tipo arcade,  desenhado por Tomohiro Nishikado e lançado em 1978. Foi originalmente construído pela Taito Corporation e um tempo depois foi licenciado para produção nos EUA pela Midway Games. Space Invaders foi um dos primeiros jogos de tiro com gráfico bidimensional. O objetivo é destruir ondas de naves com um canhão à laser para ganhar o maior número de pontos possível. Para construir o jogo, Nishikado se inspirou na mídia popular, como Guerra dos Mundos e Star Wars.

A suposição vigente é de que um artista desconhecido, seja o autor dessas imagens, feitas a partir de pequenas peças coloridas de ladrilho. O motivo para acreditarem que ele exista, são eventuais mensagens anônimas postadas via internet, falando a respeito de sua obra. Algumas pessoas acreditam que podem se tratar de “imitações”, ou seja, que existam pessoas em diversas lugares, imitando a obra iniciada pelo tal autor.

O certo é que tais imagens mexem com nossa imaginação, a que reproduzo aqui, foi uma que apareceu, já faz algum tempo, na Avenida Consolação, na cidade de São Paulo. Existem outras espalhadas pela cidade, como uma mais recente, que fica na esquina da Avenida São João e Avenidade Ipiranga.

Matando o tédio

Novas formas de matar o tédio

Segundo pesquisadores do Centro de Pesquisas Sociais de Oxford, o uso de Smartphones para matar o tédio pode ser nocivo a longo prazo:

“A sobrecarga de informação restringe severamente o tempo disponível para a reflexão pessoal, pensamento, ou simplesmente digressão mental, os pesquisadores Inglês. Continuamente com um telefone celular em e uma infinidade de distrações para o olho, é compreensível Alguns acham que é difícil se cansar sendo tão introspectivo.

Ou seja, o tempo livre, a ociosidade que servia para introspecção, a geração de ideias e um balanço de nossa existência está cada vez mais sendo substituído pela tela brilhante de novos aparelhos telefônicos. Não é raro estarmos em uma fila, em uma plataforma de trem ou metrô, ou mesmo no ônibus, com pessoas absorvidas em ouvir músicas, enviar e receber e-mails, navegar na internet ou ficar em algum jogo.

As possibilidades de uso desses Smartphones parecem ser mais crescentes a cada dia, fotografar, filmar e enviar e receber dados não era algo sonhado anos atrás, mas hoje é uma realidade. O que aparece ser mais incrível é que cada atividade dessa reúne tantas possibilidades e denota em tanto tempo de uso que as pessoas ficam absorvidas nesse novo universo.

O que os especialistas alertam é para a perda daquela meditação produtiva, aquele combater mental ao tédio que agrega possibilidades, gera novas ideias e faz o ser humano um produto em evolução constante. Somos hoje, melhores do que fomos ontem e menos do que seremos amanhã.

O uso dessas pequenas caixinhas brilhantes de botões e imagens coloridas pode ser extremamente prazeroso e compensam as carências da vida moderna, como afetividade, segurança e bem estar. Mas até que ponto estamos nos deixando levar, até que ponto elas comandam a nossa vida?

Fonte: Le Monde

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