A nova roupagem do mal
Todo mundo se lembra do personagem Piu-piu, um passarinho amarelo que escapava dos planos do gato Frajola, contudo alguém já se perguntou pela razões do pássaro, o gato era óbvio e direto, suas intenções eram a de mastigar e engolir o Piu piu. Contudo o pássaro amarelo que inicialmente parecia apenas escapar das armadilhas e dos truques do gato, na verdade tinha a intenção de destruir o felino.
Diversos grupos e movimentos sociais vestem essa roupagem, de vítimas, indefesos e que não querem prejudicar ninguém, contudo são os mais maquiavélicos, tramam na calada da noite e destroem a sociedade. Usam a máxima de Lenin como um slogan de propaganda, serve para tudo, o famoso “xingue-os do que você é, acuse-os daquilo que você faz”. Compartilham mensagens com forte apelo sentimental, como a frase do Piu piu que faz dar dó no coração das pessoas e quando você abaixa a guarda, já está “morto”, como o gato Frajola. Só que o felino volta sempre no próximo episódio.
Parece tudo muito abstrato mas é fácil perceber no mundo real, campanhas da ONU para combater a exploração de mulheres, que qualquer pessoa de “bom coração” apoiaria, servem de “cortina de fumaça” para interesses escusos, como a liberação da prostituição. Basta perguntar: “quem será explorado nessa história?”. Nem preciso mencionar a “intragável” FEMEN que diz lutar pela dignidade da mulher com os “seios de fora”, que tipo de dignidade é essa? Seria como fazer uma campanha pela virgindade destribuindo camisinhas, não ter o menor nexo.
Os comunistas e aqueles influenciados pela sua ideologia, que nem sabe que são, recorrem a esses artifícios para parecerem pessoas de “boas intenções” perante a nossa sociedade. Costumam lutar pelos seus direitos, pela sua liberdade, lutar contra a exploração, maus-tratos e tudo aquilo que representa a “elite burguesa”. Basta um “espanador” e esse “pó” de boas intenções desaparece. Eles escondem sua verdadeira face atráz de algumas omissões, eles não dizem tudo, apenas a parte conveniente do discurso e como um “anzol”, fisga os “peixes” desavisados que acreditam ter algum ganho nisso.
Aonde está a tal burguesia que tanto proclamam, quais são os valores que ela defende e quais são os meios da mídia por onde são vinculadas tais idéias? Se a resposta pudesse ser uma imagem, seria algo bem pequeno, pois a chamada “burguesia’ no Brasil, nada tem de tradicional ou que esteja tão distante da nossa realidade, aqui existe médico que é primo do porteiro e formados em engenharia que vendem cachorro-quente. Se não são as pessoas são os valores?
Não, pois em nossa breve história não tivemos tempo em distinguir os costumes pelas camadas sociais, apenas tentamos dar um pouco de refinamento ao caos de uma colonização tão heterogênea e dar alguns “bons modos” a nossa população. Mas se não é isso, o que eles combatem? Tudo o que torna a nossa sociedade diferente de uma barbárie, como dizia Nietzche. As pessoas medíocres, que ele chamavam de “filisteus”, conseguiam enxergar nas formas mais caóticas um certo padrão, ou seja, acreditavam que se algo repetia, era porque era correto. Esses “filisteus” não sabiam o que era cultura e o que era barbárie e optavam pelo último.
“Qualque semelhança com a realidade atual de nosso país, não é mera coincidência”
Podem verificar que palavras como “cultura”, “artes” e “entretenimento” sairam de moda e foram substituidos por “funk”, “manifestação” e “rolezinho”, as palavras saem de um “forno” de algum “padeiro louco” e são indiscriminadamente veiculadas pela mídia como verdades absolutas e como se fossem “cartorários”, jornalistas dão o seu avál para as maiores loucuras cuja intenção é apenas confundir o público em geral.
Como se dizia em Goías e Mato Grosso, o famoso “boi de piranha”, uma pobre vítima para salvar uma boiada é oferecido em notícias escandalosas para atrairem as atenções enquanto as pequenas e graves mudanças ocorrem. A gradativa “tolerância” ao consumo de maconha e crack, as tentativas de se destruir a instituição familiar e o uso de “bandeiras” de tolerância sexual para poderem liberar a pedofilia e outras formas de fetiche.
Não menos importante é a guerra que se trava contra os valores cristãos e não são as mudanças do Concílio Vaticano II a que me refiro, são as pequenas mudanças, as concessões e o politicamente correto que gradativamente nos priva de nossa tradição e da nossa fé. Ter caráter, ser honesto, trabalhar pelos seus ideais é coisa vista como ultrapassada pois não se “bota canga” naquele que sabe o que quer. Mas as pessoas que descrêem de tudo, não possuem motivação e querem viver do “comodismo” são as presas mais fáceis.
“As convicções são inimigas mais perigosas da verdade do que as mentiras” Friedrich Nietzsche