Crônica de uma desgraça anunciada
A cidade de São Paulo, viveu nesta segunda-feira mais um dia de caos no trânsito, devido a chuva e alguns pequenos acidentes. A situação é mesma de outras tantas, o trânsito para, as pessoas que têm carro, usam o carro por medo do transporte público estar parado, o maior número de veículos na rua, o trânsito piora, ocorre pequenos acidentes, aumenta o atraso e assim por diante. Um autêntico ciclo vicioso da catástrofe urbana.
O mais incomoda é a falta de preparo para uma situação dessas, a falta de gestão e disso, a falta de planejamento, preparo e ação para dirimir os problemas do trânsito. Um plano de contingência, ou seja, como nos filmes, o famoso Plano B, quando as coisas não funcionam como deveriam, põe se em prática o plano B. Na falta dele a opção é rezar!
Os gestores parecem estar menosprezados pela administração pública, recentemente, foi se muito mencionado as ações da Prefeitura de Nova York, nos Estados Unidos, para a preparação pela chegada do Furacão Sandy. A cidade mais populosa dos Estados Unidos foi evacuada e preparada para uma catástrofe sem igual. E quando o furacão chegou, minimizou-se em muitos os danos causados.
Por que as autoridades brasileiras não podem aprender com esses exemplos, basta um atropelamento que o trânsito fica um caos. Ou é apenas dentro das empresas que existe fiscalização de tempo, qualidade e resposta. Uma pessoa atropelada tem de aguardar pelo socorro, o local do acidente tem de ser preservado, aguarda perícia e azar nosso se o pior tiver ocorrido. A vítima jaz em meio a via pública até o IML chegar, o que é uma grande falta de respeito.
Estamos hoje, em uma segunda-feira. Todos sabem que é um dia típico que o trânsito aumenta. Outra questão, está chovendo, muitos usam carros, o trânsito ficará mais lento. Com apenas esses dois pontos, pode se dizer que, deveria ter sido posto em prática um sistema para conter esse aumento de demanda.
O metro trabalhar em intervalos menores, serem divulgadas rotas alternativas, pedir para as pessoas evitarem o uso de automóvel e as garagens de ônibus serem instruídas a liberarem mais veículos. Todos os meios de comunicação são válidos, rádio, TV e até Internet, como as redes sociais, Facebook e Twiter.
Com os colaboradores bem instruídos e os agentes de trânsito bem treinados e equipados, dificilmente a situação sairá do controle, como bem ocorre com frequência. A pergunta agora é, quem assumirá a frente de tal empreitada???
“Comunicação é mais que informação; informação subsidia, atualiza, nivela conhecimento. A comunicação sela pactos e educa” Emílio Odebrecht