Uma forma de enxergar a modernidade
Essa antiga série que foi cultuada pelos ocultistas como sendo para fazer uma apologia à bruxaria e aos cultos pagãos, na verdade, seria apenas uma paródia em que demonstrava que o “american way of life” (modo de vida americano) seria tão bom que até uma pessoa adotada de super poderes escolheria viver desse modo em vez de usar os seus “encantos”.
Apesar de simples, o jeitinho de Samantha Stevens encantou os telespectadores, bastava ela mexer o nariz e os seus desejos viravam realidade. Mas se obervarmos melhor, a ênfase na série era para os produtos modernos que estavam em todas as cenas, como o aspirador de pó, o forno e até as viagens espaciais. Sempre patrulhada pelo seu marido que não era nada concordado com os feitiços da esposa e de seus familiares.
Para os americanos, o que importava era doutrinar pessoas como nós para o lado deles. Não podemos esquecer o quanto era difundido nos tempos da “guerra fria” (Estados Unidos x União Sovietica) os atrasos no sistema comunista, a baixa qualidade de seus produtos e as violações as liberdade individuais. Infelizmente para os americanos, a série passou muito mais sobre os poderes da encantadora bruxinha do que como uma propaganda para o seu modo de vida.
Podemos notar que hoje, os articulistas usam esse tipo de material para demonstrar o quanto que os Estados Unidos é um país imperialista e que gosta de “brincar no quintal dos vizinhos” e que costuma não pedir licença para o fazer. Casos como o ex-analista da NSA ( National Security Agency) ligada a CIA, fazem aparecer os podres do velho Tio Sam.
Isso não seria nada de mais, se não fosse um fato, desde os anos 70, os ditos “revolucionários” começaram a criticar o mundo ocidental, como o capitalismo selvagem, os aliados americanos e os governos e políticos por eles apoiados. Por outro lado, faziam uma apologia ao sistema comunista decadente e até mesmo um “requiem” de sua presumida morte. Fomos inevitavelmente afetados por essas palavras, afinal “não se chuta cachorro morto” e quantos não tiveram pena do pobre Che Guevara e de seus companheiros de luta. Desse mundo de faz-de-conta nasceram os petistas e seus simpatizantes que estão sempre em prontidão a apoiar tudo o que seja contra a nossa sociedade. Nesse ponto, o leitor atento diria, “mas não é contra os norte-americanos e seu estilo de vida?”.
Isso mesmo, eles usam os abusos dos “ianques” como desculpa para atacar as instituições que tenham semelhança com o modo de vida deles, como a família, a religião, a propriedade, entre outros. O discurso que se inicia em uma premissa aberta, que possa valer em vários casos, passa para um caso específico mas análogo, que não possui ligação direta ao fato apontado.
Casos como o do “deliquente” preso, nu, a um poste e espancado é fortemente explorado por esses “vermelhos encapuzados”. Outro caso foi o do cinegrafista que foi atingido em meio a um protesto de “direcionados” pelo seu sistema, gritaram em coro, afirmando que a culpa é da polícia, mas quando a verdade apareceu, se calaram para pedir desculpas.
Para bem entender essas duas notícias tem que se visualizar o modo operante que está por trás das tratativas de cada uma, primeiro fazem a campanha pejorativa e depreciativa da instituição, nesse caso “a polícia”, depois vitimizam os criminosos e quando a sociedade reage, somo incompetentes para isso (primeiro caso acima), não importa a desculpa. A razão disso é para tornar a sociedade indefesa e cooperativa para o novo sistema que eles preparam. A idéia de revolução seria da “derrubada de um governo totalitário para o trocar por um governo democrático”, mas a idéia da revolução comunista é “derrubar um governo totalitário por outro mais totalitário ainda” vide os governos da antiga União Soviética, da China, de Cuba, da Coreia do Norte e da nossa vizinha Venezuela.
Nesses casos, gostaria mesmo é de ser como a Feiticeira e com um mexer de nariz, mudar totalmente essa realidade.
“O grande inimigo da verdade não é muito frequentemente a mentira (deliberada, controvertida e desonesta), mas o mito – persistente, persuasivo, e não realista.” John F. Kennedy