Notícias Falsas

A Internet é a grande biblioteca de conhecimento da raça humana, mas infelizmente é também um portal aberto a qualquer tipo de usuário. Sua facilidade de uso a torna vulnerável a todo tipo de notícia, verdadeiras e falsas ou criadas com boas ou más intenções. Não importa o motivo, mas cada vez mais aparecem matérias com alguns dados incorretos como datas, nomes ou até fatos históricos. O internauta de boa fé, na maioria das vezes, acredita nessas matérias e acaba adquirindo um conhecimento fraudado, fruto de um boato (intencional ou não). O pior é que acaba se tornando mais um propagador dessas idéias ao repassar esses conhecimentos adiante. Outro fator que colabora com os “boateiros de internet” é a ferramenta de busca, o “Google” que não fiscaliza os resultados de suas pesquisas no quesito “verossimilidade”, apenas monitora: transmissões de vírus, malware ou se o site de origem não é confiável.

Por isso, separei alguns cuidados que devemos tomar em uma procura:

  •  Quando utilizar ferramentas de procura, não se ater apenas as primeiras opções da página de resultados
  •  Se possível, utilizar uma segunda ferramenta de procura
  • Os sites em português são geralmente menores que os originais em inglês ou em outro idioma. Faça um comparativo entre o site em português e o original. Na dúvida, consulte uma ferramenta de tradução. Você pode se espantar com o resultado.
  • Não compre gato por lebre. Por mais bonito e moderno que seja um site, nem sempre o que ele diz é 100% confiável.
  • Mude o escopo da pesquisa, ou seja, use outras palavras, pois nem sempre aquilo que você quer está descrito com as mesmas palavras que você usa. Por mais inteligentes que sejam os micros, eles não adivinham o que você pensa.
  • Sites que podem ser acessados e modificados pelos usuários são mais vulneráveis a “pessoas de má fé.”
  • Nada é absoluto, a verdade depende do olhar do observador.
  • Se algo é bom demais para ser verdade… é porque não é verdade ou está muito maquiado.
  • Um ditado que aqui cai muito bem é: “quem conta um conto, aumenta um ponto”. Afinal, as teclas mais usadas hoje em dia para se escrever na Internet são o “Ctrl+C” e “Ctrl+V”, ou seja, copiar e colar e você não sabe a origem do texto que está lendo.

Agradeço sua atenção e espero que este texto lhe seja útil.

Transporte nas Grandes Cidades

Transporte Público

O transporte em nossos centros urbanos

Os problemas sociais e o transporte público andam de mãos dadas, parece nem ter cabimento essa afirmação, mas é pura realidade: o transporte público nas grandes cidades serve de baliza para você escolher onde morar, onde passear, com quem se relacionar e onde trabalhar. A priori, sua vida passa a ser definida por uma questão geográfica; dependendo de onde você mora, isto definirá o tempo gasto para que chegue em qualquer destino e através disso, quais destinos estão nesse itinerário e quais não estão. Por mais que se esforce, para realizar um curso ou ter um segundo emprego, você dependerá de um fator externo pouco confiável: o transporte público.

Por mais que reclame, o cidadão não consegue receber um serviço  a altura do valor pago e por mais fiscalizado que seja, os administradores não conseguem perceber quais as necessidades dos usuários, afinal seus relatórios recebidos , são sempre de informações adquiridas em terminais e não nas pontas das linhas, onde os maiores problemas acontecem.

Outro entrave importante é a relutância do governo em se sentar com os maiores interessados no transporte público, as empresas e os sindicatos e discutirem soluções para os problemas. Chega de medidas unilaterias que visam dar uma publicidade eleitoreira para esse ou aquele candidato. Pois essa espécie de maquiagem não dura muito tempo e logo os problemas voltam. Não adianta apenas mudar de horário, para que um congestionamento seja adiado ou atrasado e tapar o sol com a peneira dizer que os caminhões são problema se não se encontra uma nova maneira de entregar importantes cargas nos centros urbanos sem transformar o transito em um caos.

Para dar exemplo, de como o tema é tratado, é só vislumbrar o caso dos “assentos preferênciais”, tanto nos ônibus como nos trens e no metro. Eles foram idealizados para corrigir alguns problemas sociais, como a falta de “educação” em nosso povo para ceder lugar a uma outra pessoa com mais necessidade de se assentar, como idosos, gestantes e portadores de deficiências. Tal lei não teria sentido em existir se a população fosse mais educada e isto fosse uma atitude de praxe, mas como não é, temos tal lei. O que se torna absurdo é que a lei não é completa ou seja, ela não contempla, horários de uso ou normas complementares, foi feita a miguelão e sem uma pesquisa de impacto. Um dos motivos de maiores reclamações é sobre o horário. Os trabalhadores que saem de madrugada para o serviço, não entendem a razão de disputar lugar com idosos que estão ali, simplesmente para uma consulta médica que ocorrerá mais tarde, ou apenas para um passeio. Se o motivo do idoso for para ir ao INPS, deveriam agendar o atendimento destes, em horário diferenciado, de acordo com o transporte utilizado. Pois se o objetivo da lei é dar comodidade a quem precisa, o governo deve dar o exemplo e não apenas obrigar os outros a fazerem. Para se complementar a lei também falta os deveres dos usuários preferrenciais, ou seja, se possuem o direito, eles devem seguir regras para bem utilizar o sistema, como maior esclarecimento sobre o tempo mínimo de utilização do seu passe e ao utilizar as escadas, que deve permanecer a esquerda para não interromper o fluxo de pessoas.​ Para que uma lei seja boa, não é porque ela é feita apenas ​de boas intenções, precisa cumprir uma série de exigencias e ser analizada em todos os ângulos para ninguém seja prejudicado pela mesma.​​​​