Metrópoles

Se você fosse um alienígena em visita ao planeta Terra, com certeza iria pensar que o ápice da evolução humana são as Metrópoles. Afinal, as grandes cidades possuem um visual magnífico e o conhecimento humano está amplamente difundido em grande conjunto de obras, dos mais variados estilos e cores. Formam um mosaico gigantesco e mágico.

Para quem veem de uma pequena cidade, o fascínio é contagiante. A Metrópole parece um ser que vive, mas não dorme. Um camaleão que não se disfarça, ao contrário, procura se destacar cada vez mais. Os detalhes saltam aos olhos. Nada está no lugar que está, por acaso. E quase que, mesmo ao construirmos individualmente nossas residências, exista uma cumplicidade nessas obras. Grandes e pequenas, opacas e brilhantes, coloridas ou monótonas, elas se completam e se intercalam num imenso jogo de dominó.

As vias públicas servem de argamassa para colar as peças desse imenso cenário. As avenidas e ruas fazem uma borda em cada quadra como se fossem a travessa de um bolo. As árvores completam a imagem, infelizmente não são muitas, mas dão um toque de vida a todo esse aço e concreto.

Para finalizar, as grandes obras, como tuneis e viadutos, pontes e estações. As obras públicas, em geral são testemunhas da história local. Cada obra encerra em si, um testemunho vivo daqueles que por ali passaram. Como se a energia que os homens empreendem em construir sua cidade ficasse impregnada nos tijolos ali empilhados, dando a cada obra um coração vivo, que só aparece se o passante estiver pronto para ver e ouvir.

Vista de uma metrópole

Vista de Nova York, exemplo de metrópole.